O Século do Ego

filme de 2002 dirigido por Adam Curtis

O Século do Ego é uma série documental da televisão britânica produzido em 2002 por Adam Curtis. Seu enfoque é sobre como o trabalho de Sigmund Freud, Anna Freud, e Edward Bernays influenciaram na maneira que as empresas e governos tem analisado, lidado, e controlado pessoas.[1]

O Século do Ego
Reino Unido
2002 •  240 min 
Direção Adam Curtis
Produção Adam Curtis
Lucy Kelsall
Stephen Lambert
Roteiro Adam Curtis
Elenco Adam Curtis
Anna Freud
Bill Clinton
Edward Bernays
Herbert Marcuse
Jerry Rubin
Martin S. Bergmann
Robert Reich
Sigmund Freud
Stuart Ewen
Tony Blair
Werner Erhard
Wilhelm Reich
Idioma inglês

Episódios

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  1. "Máquinas de Felicidade" (17 de março de 2002)[2]
  2. "Engenharia do Consentimento" (24 de março de 2002)[3]
  3. "Há um Policial Dentro das Nossas Cabeças: Ele Precisa Ser Destruído" (31 de março de 2002)[4]
  4. "Oito Pessoas Bebendo Vinho" (7 de abril de 2002)[5]

Sinopse

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Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, mudou a percepção da mente humana e seu funcionamento. A série descreve a propaganda que os governos ocidentais e corporações têm criado a partir das apropriações das teorias de Freud.

Freud é discutido, assim com seu sobrinho Edward Bernays, que fora o primeiro a utilizar técnicas psicológicas em relações públicas. Filha de Freud, Ana Freud, pioneira da psicologia infantil, é mencionada na segunda parte, e na terceira como sendo uma das principais oponentes das teorias de seu pai e de Wilhelm Reich.

Ao longo destes temas gerais, o Século do Ego faz perguntas mais profundas sobre as raízes dos métodos do consumismo moderno, da democracia representativa e da mercantilização e suas implicações. Ele também questiona a maneira moderna de enxergarmos a nós mesmos, as atitudes que tomamos em relação à moda e superficialidade.

O mundo dos negócios e político usam técnicas psicológicas para ler, criar e preencher os desejos do público, afim de tornar seus produtos ou discursos tão agradáveis quanto possível para os consumidores e cidadãos. Curtis levanta a questão das intenções e raízes deste fato. Onde, uma vez que o processo político era sobre o envolvimento do racional, de mentes conscientes, bem como para conciliar os desejos e necessidades como uma sociedade, o documentário mostra que com o emprego dessas táticas da psicanálise, políticos começaram a apelar para a irracionalidade e impulsos primitivos, acabando por todos aparentarem possuir pouca influência em questões fora de um estreito viez de auto-interesse ao se valer de uma população de consumidores.

As palavras de Paul Mazur, um importante banqueiro de Wall Street que trabalha para o grupo Lehman Brothers, são citadas: "Temos que mudar a América de uma cultura de necessidades para uma cultura de desejos. As pessoas devem ser treinadas a desejar, querer coisas novas, mesmo antes dos antigos serem totalmente consumidos. [...] os desejos do Homem deve ofuscar suas necessidades".

No Episódio 4 os principais temas são Philip Gould e Matthew Freud, o bisneto de Sigmund, consultor de Relações Públicas. Eles eram parte dos esforços durante os anos noventa para trazer os democratas aos EUA e New Labour no Reino Unido de volta ao poder. Adam Curtis explora os métodos psicológicos que eles têm agora introduzido maciçamente na política. Ele também argumenta que o resultado final se parece muito com visão de Edward Bernays para o "Democracity" durante a Feira Mundial de Nova York em 1939.

Referências

  1. Adams, Tim (10 de março de 2002). «How Freud got under our skin». The Observer. Consultado em 13 de janeiro de 2013 
  2. «The Century of the Self - BBC Two England - 17 March 2002». BBC Genome (4071). 14 de março de 2002. 86 páginas. Consultado em 19 de outubro de 2015 
  3. «The Century of the Self - BBC Two England - 24 March 2002». BBC Genome (4072). 21 de março de 2002. 80 páginas 
  4. «The Century of the Self - BBC Two England - 31 March 2002». BBC Genome (4073). 28 de março de 2002. 82 páginas 
  5. «The Century of the Self - BBC Two England - 7 April 2002». BBC Genome (4074). 4 de abril de 2002. 70 páginas