Operação Money Badger

A Operação Tejón Dinheiro (em inglês: Operation Money Badger) foi uma operação secreta de espionagem levada a cabo em Venezuela pela Drug Enforcement Administration (DEA) e promotoras de Estados Unidos desde 2013.[1]

Operação Money Badger
Localização Venezuela
Tipo Operação secreta de espionagem
Participantes DEA

Após que a Promotoria Federal de Manhattan libertasse uma série de documentos classificados num aparente acidente, Associated Press (AP) publicou uma reportagem investigativo com a notícia o 1 de fevereiro de 2024.[2][3]

História

editar

O relatório secreto de 15 páginas feito em 2018 esteve disponível poucas horas em internet, até que um jornalista de AP começou a fazer perguntas e fosse eliminado. Revelava que um operativo de investigação tinha começado em 2013 e se tinha intensificado durante o governo de Trump.[2] A intenção do memorando era que não se fizesse público no futuro.[4]

O relatório também reportava que Estados Unidos tinha infiltrado operativos da DEA em Venezuela baixo a ordem de que «é necessário levar a cabo esta operação de forma unilateral e sem notificar às autoridades venezuelanas», reconhecendo que podia ser uma violação do direito internacional.[3]

O operativo tinha como objectivo a dúzias de pessoas, entre elas, Nicolás Maduro[5] e o ministro de Electricidade.[6] Alex Saab foi um dos servidores públicos espiados, bem como um contratador de Defesa prófugo.[3][7] Umas cem pessoas tinham sido pesquisadas por Estados Unidos.[2]

Como parte da operação, o Grupo 10 da Divisão de Campo de Miami da DEA recrutou como informante a um blanqueador de dinheiro profissional arguido de roubar 800 milhões de dólares do sistema cambial de Venezuela mediante um plano de importação fraudulento.[1]

A DEA colectou informação relativa ao exgobernador de Táchira, José Vielma Mora, e a Luis Motta Domínguez, quem foram acusados posteriormente por Estados Unidos de lavagem de dinheiro vinculados com subornos.[1]

Referências

editar