Organização Bandeira Negra

A Organização Bandeira Negra foi uma organização guerrilheira iraquiana que lutou contra tropas da Força Multinacional no Iraque. A ideologia da organização era considerada islamismo sunita radical.[1]

Organização editar

Os Bandeiras Negras foram identificados como o batalhão armado do Exército Islâmico Secreto. O líder do grupo foi identificado como Omar Hadid, um iraquiano que teria ligações com militantes islamistas internacionais.[2][1] Acredita-se que uma grande parte de seus membros seja composta de combatentes não iraquianos, especialmente da Síria.

Este grupo foi um membro ativo da insurgência iraquiana, compartilhando o controle conjunto de Falluja com outros grupos militantes, onde impôs a estrita lei da sharia e foi responsável por uma série de sequestros, amputações e execuções públicas.[3][1] Isso incluiu o sequestro de três indianos, dois quenianos e um egípcio que trabalhavam para uma empresa do Kuwait que operava no Iraque. O objetivo era obrigar a empresa a encerrar suas atividades no Iraque.[4] Os reféns foram posteriormente libertados.

Oficiais militares da Coalizão acreditavam que uma campanha de ataques aéreos contra esconderijos e posições insurgentes em Fallujah interrompeu seriamente a rede da Organização Bandeira Negra.

Referências

  1. a b c Fallujah's real boss: Omar the electrician seattletimes (22 de novembro de 2004)
  2. Paul Reynolds (4 de outubro de 2004). «Iraq strategy tough to enforce». BBC News Online 
  3. Lindsey Hilsum (7 Novembro 2004). «Falluja can only be won when the battle ends and people have water». theguardian.com 
  4. «Analysis: Iraq's 'changing' war». United Press International. 23 de julho de 2004