Orlando Bifulco Sobrinho

pintor brasileiro

Orlando Bifulco Sobrinho (Santos, 30 de maio de 1937) é um pintor artístico[1] e um político brasileiro.

Orlando Bifulco Sobrinho
30º Prefeito de Itanhaém
Período 19731977
Antecessor(a) Miguel Simões Dias
Sucessor(a) Miguel Simões Dias
36º Prefeito de Itanhaém
Período 1 de janeiro de 2001 até 31 de dezembro de 2004
Antecessor(a) João Viudes Carrasco
Sucessor(a) João Carlos Forssell Neto
Dados pessoais
Nascimento 30 de maio de 1937
 Brasil, Santos
Partido ARENA

PFL

DEM

Biografia editar

Orlando Bifulco nasceu em 30 de maio de 1937, na cidade brasileira de Santos.[1]

Durante a Ditadura Militar Brasileira (1964 a 1985), Orlando Bifulco e Miguel Simões Dias foram os grandes líderes do partido de apoio ao regime, a ARENA, na política itanhaense. Foi o candidato da situação do então "Prefeito Miguelzinho" nas eleições de 1972, sendo eleito Prefeito de Itanhaém, tendo Alderige Ferreira do Nascimento como seu Vice-prefeito. Cumpriu seu primeiro mandato de 1973 a janeiro de 1977.

Durante seu governo, foi construída a Ponte Sertório Domiciano da Silva, sobre o Rio Itanhaém, em substituição à antiga ponte que ligava o Centro à Praia do Sonho. Essa primeira ponte rodoviária pro tráfego interno tinha uma única pista, o que provocava trânsito e espera em ambos os lados para a travessia.

Em 1974, a Prefeitura inaugurou o Velório Público Municipal. Em 1976, a Biblioteca Municipal Poeta Paulo Bomfim foi transferida para o prédio da Prefeitura na Rua Cunha Moreira, endereço que se tornou definitvo da biblioteca. No seu último mês de mandato, sancionou o Plano diretor do Município. Conseguiu eleger seu candidato à sucessão, o próprio Miguel Dias.

Findo o seu mandato como prefeito,no ano de 1978, Orlando Bifulco começou a produzir pinturas a óleo, sob a orientação inicial de Jurema Duarte e Nivaldo Dammy Inforzato e, mais tarde, do marinhista Antônio Carpentieri.[1] Ele abriu, em Itanhaém, em 1984, um Ateliê e um salão para exposição e comercialização de suas obras.[1] Como artista, já participou de diversas exposições na Baixada Santista como, por exemplo, o Salão Nacional Benedito Calixto, o Salão de Artes Plásticas do Litoral Paulista e a Primeira Semana da Cultura Vicentina.

Concorreu novamente à Prefeitura em 1992, terminando a eleição em segundo lugar, a menos de 1.500 votos do eleito Edson Baptista de Andrade[2]. Foi eleito prefeito pela segunda vez em 2000, pelo PFL, atual DEM. Cumpriu mandato entre 2001 e 2004. Por fim, em seu governo, a Prefeitura conseguiu junto ao Governo Estadual a verba para a reforma do Centro Histórico e a re-urbanização da orla da Praia do Sonho e Avenida Presidente Kennedy[3].. A prefeitura conseguiu junto à União verba para ampliação do Hospital de Itanhaém.[4]

Orlando Bifulco já foi comerciante e se aposentou como funcionário público. Já recebeu o Prêmio Anchieta, concedido pelo jornal Folha da Baixada, além de ter recebido da Câmara de Vereadores de Itanhaém a Medalha Calixto e o título de Cidadão Itanhaense.[1]

Precedido por
Miguel Simões Dias
Prefeito de Itanhaém
19731977
Sucedido por
Miguel Simões Dias
Precedido por
João Viudes Carrasco
Prefeito de Itanhaém
20012004
Sucedido por
João Carlos Forssell Neto

Referências

  1. a b c d e «Bifulco (1937)». Itaú Cultural. Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 28 de julho de 2013 
  2. Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Arquivado em 16 de setembro de 2012, no Wayback Machine. Governo do Estado de São Paulo.
  3. Livro: Itanhaém: Um Mar de Histórias. Ana Maria Ferreira, José Rosendo; Ed. Expoente, 2008
  4. Maurício Eirós (29 de abril de 2004). «Itanhaém inaugura hospital sem equipamentos e funcionários». UOL. Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de julho de 2013