Paradoxo da liberdade

O Paradoxo da Liberdade é um dos três paradoxos apontados pelo filósofo da ciência Karl Popper em seu livro The Open Society and Its Enemies (1945). Esse paradoxo parte da ideia de que a liberdade total leva a supressão do fraco pelo forte

O paradoxo da liberdade é um dos três paradoxos apontados pelo filósofo da ciência Karl Popper em seu livro The Open Society and Its Enemies.[1] Esse paradoxo parte da ideia de que a liberdade total leva a supressão do fraco pelo forte.[1]

The Open Society and Its Enemies, de Karl Popper, publicado em 1945.

Ao cunhar o nome deste paradoxo, Popper remeteu-se à Platão, segundo o qual o homem livre pode usar a sua liberdade absoluta para desafiar a lei, desafiar a própria liberdade e clamar por um tirano no poder.[2] No entender de Popper, “a liberdade, no sentido da ausência de qualquer controle restritivo, deve levar à maior restrição, pois torna os violentos livres para escravizarem os fracos”.[3] Com isso, Popper defende que “qualquer espécie de liberdade será claramente impossível se não for assegurada pelo Estado… […] e inversamente só um Estado controlado por cidadãos livres pode oferecer alguma segurança razoável”.[3]

Ver também editar

Referências

  1. a b bbc.com/ Prisão de Daniel Silveira e o "paradoxo da tolerância": A democracia deve tolerar os intolerantes?
  2. observador.pt/
  3. a b levanteideias.com.br/