Partido Comunista da Bolívia

O Partido Comunista da Bolívia (Partido Comunista de Bolívia) é um partido comunista na Bolívia. Foi fundado em 1950 por Raúl Ruiz González e outros ex-membros do Partido da Esquerda Revolucionária (PIR) [1]. Mas só conseguiu realizar seu primeiro congresso nacional em 1959.

Logo após sua fundação foi imediatamente declarado ilegal pelo governo de Mamerto Urriolagoitia, mesmo assim conseguiu penetrar no movimento operário e foi incluído na liderança da Central Obrera Boliviana (COB) e da Federação Sindical dos Trabalhadores Mineiros da Bolívia (FSTMB) durante os anos 1960. No entanto, manteve-se como força minoritária na maioria dos sindicatos. A ruptura sino-soviética enfraqueceu ainda mais o PCB, em 1964, Ruiz González e outros se separaram para formar o Partido Comunista da Bolívia (marxista-leninista).

Em 1966, o revolucionário argentino Che Guevara planejou iniciar uma guerra de guerrilha contra René Barrientos, o ditador militar da Bolívia. O PCB inicialmente prometeu o seu apoio, mas não participou na campanha de Guevara. Que formou uma organização separada, o Exército de Libertação Nacional (Guerrilha de Ñancahuazú) [2].

Quando a democracia foi restaurada na Bolívia na década de 1980, o PCB continuou a ser um partido menor. Em 2003, ele perdeu a sua designação como um partido político reconhecido [3].

Secretários-Gerais

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  • Simón Reyes Rivera (1950 - c. 1967)
  • Mario Monje Molina (c. 1967 - c. 1970, apelidado de Estanislao)
  • Jorge Kolle Cueto (c. 1970 - 1981)
  • Marcos Domich Ruiz (1985 - 2003)
  • Ignacio Mendoza Pizarro (2003 - 2008)

Referências

  1. James Malloy Bolivia: The Uncompleted Revolution (em inglês) University of Pittsburgh Pre, 1970 p.389 ISBN 9780822975854
  2. Thomas C. Wright Latin America in the Era of the Cuban Revolution (em inglês) Greenwood Publishing Group, 2001 p.84 ISBN 9780275967055
  3. Resolución 043/2003 de la Corte Nacional Electoral Arquivado em 6 de agosto de 2012, no Wayback Machine. que cancela Personalidad Jurídica, La Paz, 22 de julio de 2003 (em castelhano)