O Paterberg —que significa «muro do prado» ou «terra de pastoreio»[1]— é uma colina pavimentada de 360 metros conhecida por albergar, no primeiro domingo de abril, ao Volta à Flandres, o segundo dos cinco monumentos do ciclismo.

O Paterberg incluiu-se pela primeira vez na edição de 1986, vencida pelo holandês Adrie van der Poel. Desde então, tem estado presente a todas as edições, sendo ademais, desde 2012, a última dificuldade da estrada.[2]

Encontra-se nas Ardenas flamengas, proxima à localidade de Kluisbergen na província belga de Flandres Oriental.

É mais conhecido pela sua ascensão durante as clássicas de Flandres e especialmente durante o Volta à Flandres. Trata-se de um caminho estreito e adoquinado de 360 metros de comprimento e muito empinado, com uma média de quase 13 % e um trecho de 20 %. É uma das subidas mais difíceis no programa das clássicas, junto com o Koppenberg e o Muur-Kapelmuur. A sua vez, o ângulo recto que devem fazer os corredores para tomar a subida, aumenta a sua dificuldade.

Este caminho foi construído por um agricultor local que desejava que o Tour de Flandres passasse pelo seu campo.[3] A partir de 1986 foi incluído no percurso e anteriormente subia-se uma única vez e longe da meta. Desde 2012 com a mudança de chegada a Oudenaarde, o Paterberg é a última ascensão da carreira,

Também aparece regularmente em outras carreiras como a E3 Harelbeke e Através de Flandres.

Referências editar

  1. Pereda, Marcos. «Rastreando as impressões do Paterberg». ctxt.es | Contexto e Acção (em espanhol). Consultado em 24 de fevereiro de 2018 
  2. «Blazin' Saddles: 100th Tour of Flanders preview». Eurosport UK. 31 de março de 2016. Consultado em 25 de fevereiro de 2018 
  3. Tour de Flandres, voltam os temidos muros de pavés Arquivado em 7 de abril de 2014, no Wayback Machine. asturias24.es

Ligações externas editar

 
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