Peñabots é o nome dado a uma rede que analistas acreditam ser de contas automatizadas usadas pelo governo mexicano para difundir propaganda pró-governista e para marginalizar opiniões dissidentes nas mídias sociais. Os bots foram observados pela primeira vez nas eleições mexicanas de 2012, quando haviam sido empregados para disseminar opiniões em apoio a Enrique Peña Nieto nas redes sociais, tais como Twitter e Facebook.[1] Após à presidência de Peña Nieto, os analistas perceberam que os Peñabots passaram a ser usados para dominar os trending topics que criticavam o governo, inundar com spam as hashtags mais comentadas com críticas ao governo e criar falsas tendências colocando hashtags alternativas no topo, e para pressionar jornalistas e ativistas críticos do governo com ameças e campanhas difamatórias.[2] Os Peñabots podem ser reconhecidos devido ao padrão de suas atividades, que é distinto de uma interação normal nas redes sociais.[3][4][5][6][7][8]

Presidente mexicano Enrique Peña Nieto na inauguração de uma fábrica de automóveis na cidade de Celaya.

Ver também

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Referências

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  1. Salgado Andrade, E. (2013). Twitter en la campaña electoral de 2012. Desacatos, (42), 217-232.
  2. Erin Gallagher. «Mexico: Bot Campaign of Death Threats Against Blogger Rossana Reguillo». revolution-news.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 17 de agosto de 2015 
  3. «'Peñabots' en Twitter, esquiroles de la protesta en México: experta (Nota y video) - Aristegui Noticias». aristeguinoticias.com 
  4. «How Mexican Twitter Bots Shut Down Dissent». Motherboard 
  5. Baker, V. (2015). Battle of the bots: Fake social media accounts on the attack. Index on Censorship, 44(2), 127-129.
  6. «¿Cuánto poder tienen los Peñabots, los tuiteros que combaten la crítica en México?». BBC Mundo 
  7. «Pro-Government Twitter Bots Try to Hush Mexican Activists». WIRED. 23 de agosto de 2015 
  8. Erin Gallagher. «Tracking The Mexican Botnet: Connecting the Twitterbots». revolution-news.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 26 de agosto de 2015