A pilha alcalina é um tipo de fonte portátil de energia. Ela recebe este nome porque são feitas a partir de bases, e possuem d.d.p de 1,5 V e não são recarregáveis. Indicada para equipamentos que requerem descargas de energia rápidas e fortes, como câmeras digitais, lanternas,entre outros etc.

Composição editar

A pilha alcalina é composta de um ânodo de zinco poroso imerso em uma solução (mistura eletrolítica) alcalina (pH~14) de hidróxido de potássio ou de hidróxido de sódio (bases), e de um cátodo de dióxido de manganês compactado, envoltos por uma capa de aço niquelado, além de um separador feito de papel e de um isolante de nylon.

Apesar de a pilha comum e a alcalina serem ambas compostas de dióxido de manganês e zinco, o processo de fabricação é diferenciado: na pilha comum, a mistura eletrolítica é de cloreto de amônio (sal ácido) e o zinco é o envoltório do mecanismo — na alcalina, o zinco ocupa o centro da pilha.

Diferenciais editar

Comparando-a com a pilha seca comum, a alcalina é mais cara, mantém a tensão constante por mais tempo e dura cerca de quatro vezes mais. Isso ocorre porque o hidróxido de potássio ou sódio é melhor condutor eletrolítico, resultando em uma resistência interna muito menor do que na pilha comum ou seca. A alcalina é uma das pilhas mais caras, mas uma das melhores.

A pilha alcalina é capaz de fornecer correntes mais elevadas, tem ótimo desempenho em baixas temperaturas, bom rendimento em equipamentos de alto consumo e excelente proteção contra vazamentos.

Ela não sofre reações paralelas durante o período de armazenamento, podendo ser guardada por até quatro anos, mantendo cerca de 80% de sua capacidade original.

História editar

Criada pelo cientista Waldemar Jungner em 1899. A produção comercial da pilha alcalina começou em 1949.

Até 1989, a típica pilha alcalina continha mais de 1% de mercúrio. Em 1990, pelo menos três grandes fabricantes de pilhas domésticas começaram a fabricar e vender pilhas alcalinas contendo menos de 0,025% de mercúrio. Em 1993, os maiores fabricantes europeus, americanos e japoneses eliminaram todo o mercúrio de suas pilhas e, assim, passaram a não prejudicar o meio ambiente e a saúde.

No Brasil, todas as baterias ou pilhas que possuem mercúrio, chumbo ou cádmio em sua composição demandam cuidados especiais para seu descarte, de acordo com a Resolução 257/99 do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Sua reutilização reciclagem, tratamento ou a disposição final devem ser feitas pelo fabricante ou por terceiros, observando a forma técnica segura e adequada e devidamente licenciada. [1]

Fabricantes nacionais e importadores legalizados já comercializam no mercado brasileiro pilhas que atendem as determinações do CONAMA no que diz respeito aos limites máximos de metais pesados em suas constituições.

Referências editar

Ligações externas editar