Pinacolona

composto químico

Pinacolona ou 3,3-dimetilbutan-2-ona é um composto orgânico que possui o grupo carbonila (C = O) em um carbono secundário da cadeia, ou seja, esse grupo sempre vem entre dois carbonos, formulado em é um liquido incolor com cheiro de cânfora é um composto bastante volátil, bastante solúvel em compostos como água, éteres, alcoóis e em mais solventes orgânicos, muito inflamável, em mistura com ar fica explosivo, é um intermediário utilizado como herbicida e fungicida

Pinacolona
3,3-dimetilbutan-2-ona
Tert-Butil metil ketona
Pinacolin
Identificadores
Pubchem 6416[1]
InChI InChI=1S/C6H12O/c1-5(7)6(2,3)4/h1-4H3
InChI Key PJGSXYOJTGTZAV-UHFFFAOYSA-N
ChemSpider 6176[2]
Propriedades
Formula molecular
Massa molecular 100.161 g/mol
Ponto de fusão -52.5°C
Ponto de ebulição 106°C

Efeitos e exposição[3] editar

Mamíferos expostos a Pinacolona pode apresentar irritação na mucosa e nos olhos o agente é fatal se ingerido em excesso, exposição ao agente pode resultar em redução de trabalho da Acetilcolinesterase, exposição aguda ou excessiva ao agente faz o corpo não ganhar peso, falência cardiorrespiratória, depressão do SNC, Irritação da garganta, náuseas, vômitos, dor de cabeça, vertigem, incoordenação, a Pinacolona não faz ligação covalente na enzima e por isso seus efeitos são reversíveis e rápidos trazendo nenhuma sequela pela exposição, mas se houver sequelas é provável que venha como fraqueza muscular.

Degradação editar

O agente quando liberado em ambiente por não possuir Hidroxilas ele necessita fazer duas reações de hidrólise, por isso comumente é decomposto por fotólise.

Fabricação editar

É produzido a a partir da reação de etanal com 2-Cloro-2-metilpropano, a reação é catalisada por cloreto de alumínio, o ácido é neutralizado com Hidróxido de sódio a reação do ácido com a base produz água e ela é absorvida pelo cloreto de cálcio, o Cloreto de alumínio fica inalterado e se é destilado o Pinacolona a 106 graus Celsius.

 

Referencias editar

  1. «Pinacolone». Pubchem. 26 de março de 2005. Consultado em 1 de julho de 2017 
  2. «Pinacolone». ChemSpider. Consultado em 1 de julho de 2017 
  3. «Accute inhalation of Pinacolone». TOXNET. Consultado em 1 de julho de 2017