Poronga é uma luminária, uma lamparina que os seringueiros usam na cabeça para percorrer as estradas da seringa na floresta amazônica. Feita, geralmente, a partir de latas de óleo, o seu combustível mais frequente é o querosene.

No trecho abaixo a poronga está bem situada em seu contexto próprio, no mundo da seringa:

Eu passei um ano e seis meses viúva, no seringal do rio Abunã, cortando seringa sozinha. Eu cortava por dia de oitenta a noventa árvores (...) Saia de madrugada com a espingarda e mais uma poronga. Não tinha medo da mata, a gente se acostuma com os bichos, e os bichos se acostumam com a gente, o seringueiro é um bicho (...) (NASCIMENTO SILVA, 2000, p. 82). (grifo nosso)

Referências

  • LOPES, Leandro Altheman. Kambô, a Medicina da Floresta Experiência Narrativa. Acesso em 31 dez. 2012.
  • NASCIMENTO SILVA, Maria das Graças. O Espaço Ribeirinho. São Paulo: Terceira Margem, 2000.
  • SOARES, Mateus Moreira Cancio Pereira. Congresso sobre as seringueiras. Monografia. Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro, 2002. Acesso em 31 dez. 2012.