Privacy é uma plataforma online de conteúdo por assinatura que permite criadores venderem seus perfis para seus fãs no modelo recorrente mensal ou através do recurso pay-per-view.[1] Popular na América Latina, a plataforma brasileira libera postagem de conteúdos exclusivos e com liberdade criativa para seu público de criadores e assinantes.[2]

Privacy
Privacy
Tipo de sítio Serviço de conteúdo por assinatura
Requer pagamento? Sim
Gênero Compartilhamento de vídeos e imagens
País de origem  Brasil
Usuários Criadores de conteúdo
Lançamento 2020
Sede São Paulo, São Paulo
Endereço eletrônico privacy.com.br
Estado atual Ativo

Esse modelo de rede social por assinatura ganhou alcance com o crescimento da indústria do entretenimento erótico personalizado.[2]

História editar

A empresa, fundada em 2020 em São Paulo, está presente em alguns países da América Latina, como Brasil, Chile, Argentina, México, Peru e Colômbia, e atua como voz ativa na representatividade social de criadores de conteúdo, assim como na saúde emocional e em melhores condições de trabalho para os criadores.[3]

O crescimento da Privacy permitiu o desenvolvimento de tecnologias que melhoram a experiência de compra dos assinantes e de publicação para os criadores de conteúdo. Em 2022, a plataforma alcançou a marca de 2 milhões de usuários ativos.[4]

Um dos principais benefícios do Privacy é ser um grande facilitador de pagamentos por cartão de crédito, que não precisam ser internacionais, diferente da concorrente direta.[5] A plataforma brasileira também aceita que usuários paguem as assinaturas por boleto e até mesmo Pix..[6]

A plataforma vem se popularizando entre famosos e subcelebridades que buscam diversificar sua fonte de renda. [7][8]

Modelo de negócio editar

Influenciadores e criadores de conteúdo podem escolher o valor que desejam cobrar por assinatura[9], desde que tenham sua conta aprovada, comprovando ser maior de idade.[10] Os nichos são amplos e não se restringem exclusivamente a conteúdo adulto, e as publicações variam entre fotos, vídeos, textos e áudios, possibilitando o criador ter variedade no compartilhamento com seus seguidores.[11]

O criador fica com 80% de todas as vendas realizadas na plataforma e paga uma taxa de 20% para custear despesas administrativas. Não é preciso investir nenhum valor inicial e a taxa é paga apenas quando uma venda é realizada.[12] Após taxas de processamento, comerciais, administrativas (jurídico e suporte), a parcela da empresa é de aproximadamente de 10%.[13]

Referências

  1. «Privacy: entenda como funciona a OnlyFans brasileira». TechTudo. Consultado em 14 de março de 2022 
  2. a b Canaltech (22 de dezembro de 2021). «Privacy: conheça a alternativa brasileira do OnlyFans». Canaltech. Consultado em 22 de maio de 2023 
  3. «Empresários paulistanos lançam versão brasileira do OnlyFans». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 22 de maio de 2023 
  4. «Tati Zaqui cria conta em app para adultos e fatura alto na estreia». Metrópoles. 3 de março de 2022. Consultado em 14 de março de 2022 
  5. «Nudez na web: as vantagens e desvantagens da nova concorrente do OnlyFans». Metrópoles. 30 de setembro de 2021. Consultado em 14 de março de 2022 
  6. «OnlyFans: 6 apps e sites que podem 'bombar' após proibição de nudes». www.tecmundo.com.br. Consultado em 14 de março de 2022 
  7. «Tutorial: como assinar um perfil na Privacy». Blog Privacy. 8 de outubro de 2021. Consultado em 14 de março de 2022 
  8. «BBBs no OnlyFans: Maria, Francine, Wagner e outros participantes que têm contas na plataforma». G1. Consultado em 14 de março de 2022 
  9. «O que é OnlyFans? Tudo sobre o site que promete dinheiro em troca de nudes». TechTudo. Consultado em 14 de março de 2022 
  10. «Tutorial: como criar uma conta de criador na Privacy». Blog Privacy. 1 de outubro de 2021. Consultado em 14 de março de 2022 
  11. «A vida por trás do nude: Thauan jogou futebol por dez anos e hoje vende fotos sensuais na internet: 'Pena que o povo julgue tanto'». www.uol.com.br. Consultado em 14 de março de 2022 
  12. «Manual do lançamento na Privacy: o que você precisa saber para conquistar os primeiros assinantes». Blog Privacy. 8 de outubro de 2021. Consultado em 14 de março de 2022 
  13. «De Anitta a fetichistas, OnlyFans reinventa o erotismo e a indústria pornô». tab.uol.com.br. Consultado em 14 de março de 2022