Querela de Homero (em francês: Querelle d’Homère) foi uma discussão intelectual sobre como traduzir a Ilíada, que aconteceu na França entre 1714 e 1716. É considerada o segundo ou o último período da Querela dos Antigos e Modernos pela historiografia.[1][2]

História editar

Em 1711, Anne Dacier publicou uma nova tradução da Ilíada em francês com o objetivo de ficar o mais próximo possível do original grego. A leitura desta versão da Ilíada, levou Houdar de La Motte a publicar, em 1714, uma versão bastante modificada e abreviada do mesmo épico. A querela tem início com a resposta enfática de Dacier a La Motte em seu As causas da corrupção do gosto (em francês: Des causes de la corruption du goût).[3][2]

Referências editar

  1. Santana, Thiago Nunes (29 de maio de 2020). «Clássica barbárie: regras de gosto e variações da forma na recepção setecentista da poesia épica». Consultado em 16 de junho de 2023 
  2. a b Reitsam, David (15 de novembro de 2019). Alain Génetiot, Rotraud von Kulessa. «La Querelle d'Homère dans la presse des Lumières : l'exemple du Nouveau Mercure galant». Consultado em 16 de junho de 2023 
  3. Piucco, Narceli (2011). «Anne Dacier, a tradutora francesa dos clássicos gregos e latinos». Revista De Linguística E Teoria Literária. 3 (1): 111-124. Consultado em 16 de junho de 2023