ROSAT
ROSAT (forma reduzida de Röntgensatellit) foi um telescópio orbital de raios X alemão, cujo nome é uma homenagem a Wilhelm Röntgen.
ROSAT | |
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Lançamento do satélite ROSAT em 1 de junho de 1990 | |
Descrição | |
Operador(es) | DLR / NASA |
Identificação NSSDC | 1990-049A |
Duração da missão | 9 anos |
Propriedades | |
Massa | 2421,1 kg |
Missão | |
Data de lançamento | 1 de junho de 1990 |
Veículo de lançamento | Delta II |
Local de lançamento | Cabo Canaveral, Flórida, Estados Unidos |
Fim da missão | 1999 |
Portal Astronomia |
História
editarLançado por um foguete Delta II da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral em 1 de junho de 1990[1] operou até 12 de fevereiro de 1999.[2] Em outubro de 2011, reentrou na atmosfera terrestre sobre o Golfo de Bengala.[3]
Órbita
editarO satélite orbitou a Terra a uma altitude de 580 km, com uma inclinação de 53o e um período de 96,2 minutos. A órbita era aproximadamente circular, com uma excentricidade menor do que 0,1%.[4]
Instrumentos
editarHavia três instrumentos científicos no plano focal do telescópio: dois contadores proporcionais de fabricação alemã e um imageador de alta resolução produzido nos Estados Unidos. O espelho do telescópio, que utilizava a técnica da incidência rasante para focalizar os raios X, tinha uma distância focal de 240 cm e uma abertura de 84 cm. A resolução angular era menor do que 5 segundos de arco.[1]
O instrumento detectava fótons de raios X com energia compreendida entre 0,1 e 2 keV. O telescópio trazia ainda uma câmera para a região do ultravioleta distante que cobria a faixa de energia compreendida entre 0,042 e 0,21 keV.[1]
Referências
- ↑ a b c ,«Overview of ROSAT» (em inglês). NASA. Consultado em 4 de junho de 2010
- ↑ «X-ray satellite bows out» (em inglês). UK ROSAT Guest Observer Centre. 18 de fevereiro de 1999. Consultado em 4 de junho de 2010
- ↑ «ROSAT re-entered Earth's atmosphere over the Bay of Bengal» (em inglês). Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt. Consultado em 31 de outubro de 2011
- ↑ «Launch and Operations» (em inglês). Max-Planck-Institut für extraterrestrische Physik. Consultado em 31 de outubro de 2011