Riacho do Navio
uma ilustração licenciada gratuita seria bem-vinda
Geografia
País
Funcionamento
Estatuto

O Riacho do Navio é um curso de água intermitente e afluente do rio Pajeú, que atravessa o sertão pernambucano. Sua fama se deve à música "Riacho do Navio", composta pelo Rei do Baião Luiz Gonzaga em parceria com Zé Dantas.[1][2]

O riacho recebe esse nome por causa de uma pedra localizada na Fazenda Algodões, na zona rural de Floresta, que dizem lembrar um navio.[3][4]

Há quem diga que o pai de Luiz Gonzaga, Januário, é natural de Floresta e que Luiz, uma vez tendo passado pela cidade, fez essa música em sua homenagem e ao Riacho do Navio. Esta música propõe a filosofia de voltar para o simples, quando sugere que "se fosse um peixe" trocaria o imenso mar pela simplicidade do riacho do Navio; mas, para isso, o tal peixe mencionado na música teria, para tanto, o desafio de nadar contra as águas. Contudo, ao chegar no riacho, teria vida simples em seu "ranchinho", cujo nome é Brejinho.[5]

Luiz Gonzaga também canta a cidade de Floresta na música "Meu Pajeú", onde ele menciona a saudade que tem pelo Nordeste enquanto vive no Sul, mas no dia em que voltar fará uma seresta e irá rezar uma novena ao Bom Jesus dos Aflitos, padroeiro de Floresta. [carece de fontes?]

Geografia editar

Clima editar

Na Mesorregião do São Francisco Pernambucano, onde se encontra o município, as precipitações pluviométricas quase nunca são superiores a 500 mm anuais, temperaturas médias ficam entre 24°C e 26°C a umidade relativa do ar é baixa, com média anual inferior a 70%. O clima nessa mesorregião é do tipo BSHW’ semiárido, com estação seca bem definida e com chuvas concentradas sobretudo no verão.[6]

Localização editar

Nascente 8° 04′ 30″ S, 37° 49′ 38″ O (3,1km a sul-sudeste de Sitio dos Nunes, Flores (Pernambuco)); Foz 8° 38′ 18″ S, 38° 34′ 44″ O (desagua no rio Pajeú, a 4,1km ao sul de Floresta (Pernambuco)).

Referências

  1. Luiz Gonzaga (1984). «LP Danado de Bom (lado A, faixa 2)». Discogs. Consultado em 20 de julho de 2021 
  2. Luiz Gonzaga (7 de agosto de 2015). «Luiz Gonzaga - Respeita Januário / Riacho do Navio / Forró no Escuro». YouTube / Gonzaga Music Entertainment. Consultado em 20 de julho de 2021 
  3. Heitor Salvador (30 de dezembro de 2011). «Pedra do Navio» (JPG). Flickr. Consultado em 20 de julho de 2021 
  4. Rafael Alex Sobrinho (30 de dezembro de 2011). «Pedra do Navio» (JPG). Flickr. Consultado em 20 de julho de 2021 
  5. ZÉ Dantas. Editores da Enciclopédia Itaú Cultural (2021). «ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira» (Verbete de enciclopédia). Itaú Cultural. ISBN 978-85-7979-060-7. Consultado em 20 de julho de 2021 
  6. Ferraz, J.S.F.; Meunier, I.M.G.; Albuquerque, I.P. (janeiro de 2005). «Conhecimento sobre espécies lenhosas úteis da mata ciliar do Riacho do navio, Floresta, Pernambuco» (PDF). Zonas Áridas Nº 9 2005. p. 25. ISSN 1814-8921. Consultado em 20 de julho de 2021 
  Este artigo sobre hidrografia do Brasil é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.