Rota de São Pedro de Moel

A Rota de São Pedro de Moel é uma rota que é possível fazer quando se visita São Pedro de Moel e que passa pelos pontos de interesse mais conhecidos na zona.

Entrada de São Pedro de Moel

A rota tem um distância de 9.6km e uma duração de aproxiamadamente duas horas, a distância e a duração da rota pode variar caso a pessoa decida tomar caminhos diferentes. A rota tem ínico na Praça Afonso Lopes Viera e termina no monumento ao Rei D.Dinis e à Rainha Stª Isabel [1]

Praça Afonso Lopes Viera editar

 
Praia de São Pedro de Moel que está em frente a Praça Afonso Lopes Vieira

Esta Praça é o ponto de partida da rota sendo também o primeiro ponto de interesse, nesta praça murou o famoso poeta Afonso Lopes Viera, no centro da praça encontra-se o Busto de Afonso Lopes Viera e também um icónico chafariz que tem um tanque em forma de concha. Em frente à praça encontra se também a Praia de São Pedro de Moel.[2]


Penedo da Saudade editar

O segundo ponto de interesse é o Penedo da Saudade que é o enorme Penedo que se situa entre a praia Velha e a praia de São Pedro de Moel, nesta zona é onde estão af flores mais saudáveis, é também um local extremamente comum da pesca. Este Penedo tem um lenda que fala sobre dois marqueses que eram donos de São Pedro de Moel ou Moher, o duque[3]

 
Penedo da Saudade

chamava-se D. Miguel Luís de Menezes e a duquesa chamava-se D. Juliana Máxima de Faro. Um dia durante um passeio a cavalo ambos pararm no penedo e fizeram lá as suas juras de amor eterno. Nesse local costumam nascer pequenas flores cor-de-rosa, que eram raras e apenas se encotravam naquele sítio, e o duque gostava de lhas oferecer a duquesa. Nessa altura D,João IV reinava Portugal e concedeu ao pai de Miguel o lugar de Conselheiro de Estado mas por insatisfação o pai de Miguel começou a conspirar contra o rei, fez então um reunião e pediu ao filho que tivesse nela.[3]

No dia seguinte o rei descobriu tudo e mandou prender toda a gente presente nessa reunião incluindo o duque D. Miguel, Juliana pediu ao rei para perduar Miguel mas o rei recusou e condenou-o á morte. No dia seguinte á execução, a duquesa decidu ir passear para o penedo pois lá se recordava do seu marido, nesse local estavam as flores cor-de-rosa que Miguel lhe dava aque Juliana acabou por dar o nome de Saudades e ao Penedo deu o nome de Penedo da Saudade.[3]

 
Farol Penedo da Saudade

Nesse penedo encontra se também o Farol Penedo da Saudade, esse farol começou em funcionamento em 1912 e a torre tem cerca de 32 metros de altura e 52 metros de altitude, em 1916 e 1919 o farol esteve apagado devido a Primeira Guerra Mundial, acabou por ser eletrificado em 1947.[4]

Ribeiro de São Pedro de Moel editar

O Ribeiro de São Pedro de Moel é um curso de água corrente que a travésa a floresta ou o Pinhal de Leiria onde faz foz na Praia Velha.[5]

 
Ribeiro de São Pedro de Moel

Este Ribeiro localiza-se no seio do Pinhal do Rei e este ribeiro é conhecido por fornecer diversas atividades sendo um deles o famoso passeio pela Rota dos sete através do ribeiro onde se anda dentro do ribeiro em vez de se andar na estrada, este ribeiro tem um grande importância para a existência e sobrevivência da biodiversidade presente no pinhal[5]

Este também serve de barreira a incêndios devido á espécie de ripícolas, composto por folhas que tem baixa combustão. As margens do ribeiro são consideradas os locais ideias para realizar passeios pedestres, onde se pode observar uma diversa flora.[5]

Pinheiro Serpente editar

O penúltimo e mais interessante ponto de interesse chama-s Pinheiro Serpente, normalmente é denominado como um pinheiro marítimo mas é apenas um pinheiro bravo mas devido ao facto de ter nascido perto do oceano este pinheiro voi dobrado devido ao vento marítimo e ao sal marinho dando-lhe um aforma que faz lembrar uma serpente.[6]

"O que torna realmente espantoso este pinheiro marítimo são as “várias pernadas que se estendem pelo solo, ocupando uma área de cerca de 260 m2”[6]

Esta modelação dos troncos serve como um metodo de porteção para os pinheiros marinhos, que encontra junto ao solo uma menor pressão do vento.Este tipo de modelação é comum no litural portugues especialmente em zonas mais ventosas[6]

Monumento ao Rei D. Dinis e à Rainha Stª Isabel editar

Este é o ultímo ponto de interesse e também o ponto de chegada. É um monumento feito para omenagear o Rei D. Dinis e à Rainha D. Isabel, foi oferecido á marinha grande pelo Ministério de Obras públicas, Rei D.Dinis foi quem mandou plantar o pinhal de Leiria para proteger as plantações agricolas do vento e a areia.[7]

Fauna e Flora editar

A mata nacional de Leiria ou Pinhal de Leiria tem 11062 hectares sendo a principal espécie de árvore o pinheiro-bravo(Pinus pinaster) que ocupa 73% da aréa da mata, o resto da mata ocupado por pinheiro-manso, acácias, eucaliptos, carvalhos, sobreiro e outras folhosas e resinosas.[8]

Um arbusto muito comum de se encontrar especialmente nas dunas são as Camarinhas que é um arbusto conhecido pelas suas bagas brancas que tem um sabor adocicado e que é geralmente utilizado para fazer geleias e compotas[9][10]

Para além das Camarinhas , surgem no estrato arbustivo e sub-arbustivo, a gilbardeira, o loureiro, o folhado, o feto real, o polipódio e a erva pinheirinha. Observe ainda espécies tão diversas como os dentes-de-leão, medronheiros e zimbros.,

A Fauna é constituida por animais pequenos como os coelhos, ouriços, raposas ou texugos

Referências editar

  1. «Portal da Marinha Grande / Passeios pedestres». www.cm-mgrande.pt. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  2. «Praça Afonso Lopes Vieira». www.cm-mgrande.pt. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  3. a b c «Penedo da Saudade». www.cm-mgrande.pt. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  4. «Farol Penedo da Saudade». Consultado em 30 de dezembro 2023 
  5. a b c «Ribeiro de São Pedro de Moel». www.cm-mgrande.pt. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  6. a b c «O pinheiro maritimo que faz lembrar uma serpente». Florestas.pt. 19 de agosto 2020. Consultado em 30 de dezembro 2023 
  7. «REI D. DINIS E RAINHA SANTA ISABEL». www.culturacentro.gov.pt. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  8. «ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas». www.icnf.pt. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  9. Moreira, José Augusto (8 de novembro de 2018). «Camarinhas, as pérolas do Atlântico que dão sabor e saúde». PÚBLICO. Consultado em 30 de dezembro de 2023 
  10. Oliveira, Pedro. «Coleção de camarinhas» (PDF). INIAV.pt. Consultado em 30 dezembro 2023 

Ligações Externas editar