Síndrome clínica isolada

Uma síndrome clínica isolada (acrónimo em inglês CIS, de clinically isolated syndrome) é o primeiro episódio neurológico de determinada pessoa, causado pela desmielinização do tecido nervoso. Um episódio pode ser "monofocal", no qual os sintomas estão restritos a uma única localização no sistema nervoso central, ou "multifocal", no qual se verificam sintomas em vários locais.

As lesões cerebrais associadas à síndrome clínica isolada podem indicar a presença de esclerose múltipla (EM). O diagnóstico deve ser confirmado através da presença de lesões em múltiplos locais do sistema nervoso central, normalmente ao longo de vários episódios, e para os quais não seja provável outro tipo de diagnóstico. O diagnóstico definitivo de EM só é obtido quando uma ressonância magnética detecta lesões no cérebro, consistentes com as lesões típicas de EM. Entre os outros exames de diagnóstico estão as análises ao líquido cefalorraquidiano e os exames de potenciais evocados.[1]

Em 2001, o Painel Internacional para o Diagnóstico de Esclerose Múltipla publicou os critérios de McDonald, uma revisão dos métodos anteriores de diagnóstico de EM, revistos em 2005 e 2010.[2] Further revisions were issued in 2005.

Referências

  1. «Clinically Isolated Syndrome (CIS)». Library. Consultado em 27 de outubro de 2007. Arquivado do original em 6 de dezembro de 2007 
  2. McDonald, WI; Compston, A; Edan, G; Goodkin, D; Hartung, HP; Lublin, FD; McFarland, HF; Paty, DW; Polman, CH (2001). «McDonald criteria». Annals of Neurology. 50 (1): 121–127. PMID 11456302. doi:10.1002/ana.1032 

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