SATEC
O Satélite Tecnológico ou SATEC foi um microssatélite de aplicações científicas, projetado, desenvolvido, construído e testado por técnicos, engenheiros e cientistas brasileiros trabalhando no INPE.[2]
SATEC | |
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Missão | |
Operação | INPE |
Contratantes principais | INPE |
Tipo de missão | Observação da Terra |
Planeta orbitado | Terra |
Lançamento | 25 de agosto de 2003 |
Veículo de Lançamento | VLS-1 V3 |
Local do Lançamento | Centro de Lançamento de Alcântara, Maranhão |
Fim da missão | 23 de agosto de 2003 |
NSSDC/COSPAR ID | F20030822A[1] |
Massa | 65,0 kg |
Resultado | Falha (Acidente de Alcântara) |
Elementos Orbitais | |
Tipo | Órbita heliossíncrona |
Inclinação | 15º |
Apogeu | 750 km |
Perigeu | 750 km |
Período orbital | 100,0 minutos |
Excentricidade | 0,00000 |
Características
editarO objetivo primário do SATEC era testar os equipamentos tecnológicos embarcados no VLS, fornecendo mais informações para futuras aplicações.[2]
O satélite científico SATEC possuia as seguintes características:[2]
Gerais
editar- Formato: paralelepípedo com 61 x 66 x 66 cm
- Massa: 65 kg
- Órbita: heliossícrona
- Estabilização: por rotação a 120 rpm
- Precisão: 1 grau
- Altitude: 750 km
Carga útil
editarA instrumentação embarcada no SATEC era a seguinte:[2]
- Gerador solar: células de Silício gerando 20 W
- Bateria: Tipo NiCd - 5 Ah
- PCU: com tecnologia serie linear
- Receptor GPS: adaptado para as condições de Vôo
- Transmissor: Banda S com modulação BPSK
Missão
editarO SATEC, que tinha uma vida útil estimada de seis meses, foi perdido na explosão do veículo lançador VLS-1 V3, em 23 de Agosto de 2003 numa explosão, três dias antes da data prevista para o lançamento.[2] Esse evento veio a ficar conhecido como Acidente de Alcântara.
Ver também
editarReferências
Ligações externas
editar- Programa SATEC (em português)
- Satélite brasileiro de tecnologia (Satec) pronto para ser lançado ao espaço pelo VLS-1 (em português)
- Painéis solares paras satélites de baixa altitude (em português)
- SATEC (em inglês)