Salqiu é um Deus guerreiro da morte e dos mundos inferiores venerado pelo povo Lusitano.[1] Deus praticamente desconhecido do panteão Lusitano e de difícil conhecimento. O único artefacto encontrado que refere este Deus encontrou-se em Gouveia, na Capela da Nossa Senhora da Alegria (actual Capela de Santa Eufémia do Solar dos Serpa-Pimentel), como ara votiva consagrada por Reburrus Talabi, onde servia de suporte à pia da água benta. [carece de fontes?]

Segundo Olivares Pedreño, o principal problema para a interpretação desta inscrição prende-se com a pontuação entre as letras do teônimo. A este problema acresce o facto de ser caso único (a pontuação) relativo a invocações religiosas indígenas e à extrema raridade do teônimo estar em dativo (-u), caso só equiparável, a sul do rio Douro, a outro achado na Extremadura espanhola (Colu).[2]

Referências