Sambatiemoro Traoré

Sambatiemoro Traoré foi um nobre senufô da dinastia Traoré ativo durante o reinado dos famas Molocunanfá (r. 1862–1866), Tiebá (r. 1866–1893) e Babemba (r. 1893–1898).

Vida editar

Sambatiemoro era filho de Molocunanfá (r. 1862–1866). Quando tinha 10 anos, foi capturado e levado cativo para Prempa por Fafá de Quiniam, inimigo de seu pai, e em resposta seu tio Tiebá capturou o filho de Fafá e levou para Sicasso, impelindo-o a entrar em negociação.[1] Aparentemente esteve presente no Cerco de Sicasso de 1887 conduzido por Samori Turé do Império de Uassulu.[2] Mais adiante, sob Babemba (r. 1893–1898), comumente usou como residência a vila de Sagaba, mas abandonou-a ao se rebelar contra a autoridade do Reino de Quenedugu em 1895-1896.[3] Entre fevereiro e março de 1898, foi confiado, junto de outros oficias, com o comando da expedição contra os miniancas.[4] Ele também estava presente no Cerco de Sicasso de 1898 conduzido pelos franceses e por ter um caráter pacífico sugeriu a submissão, mas a proposta foi recusada.[5]

Referências

  1. Colheaux 1924, p. 137.
  2. Colheaux 1924, p. 142.
  3. Colheaux 1924, p. 153.
  4. Colheaux 1924, p. 158.
  5. Colheaux 1924, p. 166.

Bibliografia editar

  • Colheaux, Par A. (1924). «Contribution a L'Étude de L'Histoire de L'Ancien Royaum de Kénédougou (1825-1898)». Comitê de Estudos históricos e científicos da África Ocidental Francesa. Boletim do Comitê de Estudos históricos e científicos da África Ocidental Francesa. 1–4