Senhor de Vagos
Senhorio da família Silva
Senhor de Vagos é um título nobiliárquico criado por D. João I, por mercê temporária de 23 de abril de 1384, depois transformada pelo mesmo soberano, por carta de 26 de fevereiro de 1412, em doação perpétua, de juro e herdade, a favor de João Gomes da Silva, filho de Gonçalo Gomes da Silva, alcaide-mor de Sabugal e Montemor-o-Velho, e de Leonor Gonçalves Coutinho.[1][2][3][4]
- João Gomes da Silva
- Aires Gomes da Silva, 3.º senhor de Vagos
- João da Silva, 4.º senhor de Vagos
- Aires da Silva, 5º senhor de Vagos
- João da Silva, 6º senhor de Vagos
- Lourenço da Silva, 7.º Senhor de Vagos
- Diogo da Silva, 8.º Senhor de Vagos
Senhor de Vagos | |
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Armas dos Silvas, no Livro do Armeiro-Mor | |
Criação | D. João I |
Tipo | de juro e herdade |
Linhagem | Silva |
Referências
- ↑ Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões da Sala de Sintra. Livro Segundo. Robarts - University of Toronto. Coimbra: Coimbra : Imprensa da Universidade. pp. 44 – 46
- ↑ O Senhorio de Vagos, por J. Pinto Loureiro, Vol. V, pp. 81-96, Arquivo Distrital de Aveiro, Composto e impresso na Tipografia da Gráfica de Coimbra
- ↑ Embora muitos autores se referem a ele como sendo o primeiro a ter o senhorio Vagos, no entanto já tinha sido anteriormente concedidos os rendimentos desse lugar ao fidalgo galego Soeiro Anes de Parada pelo rei D. Fernando.
- ↑ D. João I no trono a que por eleição ascendera em 1385, entendeu o donatário que devia consolidar também a sua doação, fazendo-a renovar pelo rei ou diligenciando convertê-la de temporária em perpétua. E efectivamente, por carta régia de 26 de Fevereiro de 1412 (era de 1450), com a assistência da rainha D. Filipa e do príncipe herdeiro D. Duarte, foi confirmada a doação a favor de João Gomes da Silva, então alferes-mor do reino, nos termos em que D. Fernando doara a vila a Soeiro Anes, de juro e herdade, para ele e seus herdeiros e sucessores, com seu termo, e com suas entradas e saídas e com suas jurisdições altas e baixas, mero e misto império, reservadas apenas as apelações e a correição.- O Senhorio de Vagos, por J. Pinto Loureiro, Vol. V, pp. 81-96, Arquivo Distrital de Aveiro, Composto e impresso na Tipografia da Gráfica de Coimbra