Simpatia É Quase Amor
Simpatia é Quase Amor é um bloco de carnaval brasileiro, nascido em 1985, em meio à campanha pelas Diretas Já. O bloco desfila em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, suas cores do bloco são o amarelo e o lilás, inspiradas no remédio Engov, usado para evitar ressaca, seu grito de guerra é "Alô burguesia de Ipanema".[1]
Simpatia é Quase Amor | |
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Fundação | 1984 |
Escola-madrinha | Banda de Ipanema |
Cores | amarelo e lilás |
Bairro | Ipanema |
Realiza dois desfiles carnavalescos todos os anos, começando na Praça General Osório no bairro de Ipanema. O primeiro desfile é no sábado anterior ao Carnaval e o segundo desfile é no domingo de Carnaval, ambos por volta das 16 horas.
História
editarO bloco foi criado em 1984, após a chamada "retomada" dos blocos de rua do Rio de Janeiro. Durante o movimento das Diretas Já, alguns jovens de Ipanema criaram a FlaDiretas, um torcida organizada do Flamengo que pedia a redemocratização do Brasil. A Emenda Dante de Oliveira que traria a volta de eleições diretas ao país não foi aprovada no Congresso Nacional e os criadores da FlaDiretas, que haviam comprado alguns instrumentos para ir ao Maracanã, resolveram aproveitá-los criando um bloco, e assim nasceu o Simpatia é Quase Amor. Em seu primeiro Carnaval, em 1985, contou com cerca de 300 pessoas. Em 2015, cerca de 170 mil pessoas acompanharam o bloco, sendo assim um dos maiores do Rio de Janeiro.
Dona Zica da Mangueira e o fundador da Banda de Ipanema, Albino Pinheiro são padrinhos do bloco. Seu nome foi inspirado num personagem do livro de crônicas “Rua dos Artistas e Arredores” de Aldir Blanc, Esmeraldo Simpatia é Quase Amor, o personagem é um carioca da Zona Norte (Subúrbio do Rio de Janeiro), conquistador e simpático.
Em 2016, o bloco apresentou o samba "Simpatia vai Passar", que contava a história do bloco, que começou logo após a redemocratização do Brasil, e no decorrer a letra de seu samba, homenageou o cantor Chico Buarque de Hollanda, que foi perseguido durante a ditadura militar e que então recentemente foi vítima de ataques de intolerância política.[2]
Carnavais
editarAno | Grupo | Enredo | Ref |
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2013 | Bloco de Embalo | Simpatia de Moraes
Compositores: Bil-Rait Buchecha / Guilherme Vargues / Manuela Trindade / Nina Rosa |
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2014 | Bloco de Embalo | Balzaquiando o Simpatia vai Passar
Compositores: Marceu Vieira / Janjão / Orlando Magrinho |
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2015 | Bloco de Embalo | Chegou o Simpatia Quase Amor
Compositores: Leandro Fregonesi / Ciraninho / Rafael dos Santos |
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2016 | Bloco de Embalo | Simpatia vai Passar
Compositores: Luiz Fernando / Luiza Fernanda |
[3] |
2017 | Bloco de Embalo | Centenário do Samba
Compositores: Diogo Nogueira / Rafael dos Santos / Leandro Fregonesi / Ciraninho |
[4] |
2018 | Bloco de Embalo | Samba da Adivinhação
Compositores: Manu da Cuíca / Luiz Carlos Máximo / Belle Lopes / Bil-Rait Buchecha |
Ver também
editar- Os Devotos do Samba (Documetário sobre blocos do Rio de Janeiro)
Ligações externas
editar
Referências
- ↑ carnavalvirtual.com.br. «Simpatia é Quase Amor». Consultado em 22 de janeiro de 2016. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2013
- ↑ O Globo. «Com mensagem de paz e tolerância, Simpatia É Quase Amor desfila em Ipanema». Consultado em 22 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2017
- ↑ O Globo (30 de janeiro de 2016). «Simpatia reúne 100 mil foliões em Ipanema, diz Riotur». Consultado em 22 de janeiro de 2017
- ↑ O Globo (22 de janeiro de 2017). «Blocos pedem licença para rir da crise e criticar autoridades nos dias de folia». p. 13. Consultado em 22 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2017