Suicídio e a internet

O suicídio e a Internet têm cada vez maior conexão, visto que, o uso da internet tem-se tornado cada vez mais omnipresente. Vários suicídios na Internet ocorreram e questões envolvendo as redes sociais e o suicídio ganharam alguma atenção. Uma pesquisa descobriu que indivíduos com risco de cometer suicídio e que acessaram a internet para fins relacionados com o suicídio, em comparação com usuários online que não o fizeram, relataram maiores probabilidades de o vir a cometer, foram menos propensos a procurar ajuda e tiveram menos apoio social.[1] Obstáculos jurisdicionais às vezes impedem os governos de restringir efetivamente os sites pró-suicídio e os que descrevem métodos de suicídio.[2] Um site israelense, SAHAR, procurou prevenir o suicídio, fornecendo recursos e apoio para os suicidas.[3] Em 2008, a polícia do Reino Unido expressou preocupação com o fato de que os "cultos da Internet" e o desejo de obter prestígio por meio de memoriais online possam estimular o suicídio.[4]

Embora haja preocupações de que a internet possa ser uma plataforma perigosa, onde pessoas suicidas podem encontrar métodos ou incentivos para se matarem,[5] pesquisas mostraram que a Internet tem mais probabilidade de ter uma influência positiva do que negativa.[6][7]

Veja também editar

Referências

  1. Harris, Keith; McLean, John; Sheffield, Jeanie (julho de 2009), «Examining Suicide-Risk Individuals Who Go Online for Suicide-Related Purposes», Archives of Suicide Research, Archives of Suicide Research, 13 (3): 264–276, PMID 19591000, doi:10.1080/13811110903044419 
  2. Mishara, Brian L.; Weisstub, David N. (2007), «Ethical, legal, and practical issues in the control and regulation of suicide promotion and assistance over the internet», Suicide & life-threatening behavior, Suicide and Life-Threatening Behavior, ISSN 0363-0234, 37 (1): 58–65, PMID 17397280, doi:10.1521/suli.2007.37.1.58 
  3. Barak, Azy (março de 2007), «Emotional support and suicide prevention through the Internet: A field project report», Computers in Human Behavior, Computers in Human Behavior, 23 (2): 971–984, doi:10.1016/j.chb.2005.08.001 
  4. Nick Britten and Richard Savill (23 de janeiro de 2008), Police fear internet cult inspires teen suicides, Telegraph 
  5. Prior, Trevor (Agosto de 2004), «Suicide Methods From the Internet», Am J Psychiatry, The American Journal of Psychiatry, 161 (8): 1500–1, PMID 15285986, doi:10.1176/appi.ajp.161.8.1500-a 
  6. Kemp, C. G., & Collings, S. C. (2011). Hyperlinked suicide: Assessing the prominence and accessibility of suicide websites. Crisis, 32(3), 143-151. doi: 10.1027/0227-5910/a000068
  7. Harris, K. M. (2015). Life vs. death: The suicidal mind online. In E. Aboujaoude & V. Starcevic (Eds.), Mental Health in the Digital Age: Grave Dangers, Great Promise (pp. 135-151). New York, NY: Oxford University Press.