Tanzanite (português europeu) ou Tanzanita (português brasileiro)[1] é uma variedade do mineral zoisite, descoberta nos Montes Merelani[2] no norte da Tanzânia em 1967 próximo de Aruxa. Afirma-se que foi descoberta por um goês de nome Manuel de Sousa.[3] Desde então, a gema conheceu uma onda de popularidade, principalmente nos Estados Unidos, onde a Tiffany & Co. teve um papel fundamental tanto no seu batismo como na sua apresentação ao mercado e consequente promoção.

Trata-se de uma gema popular e valiosa, sobretudo devido à sua cor e raridade (10.000 vezes mais rara do que o diamante). Digno de realce é o forte tricroísmo que apresenta (azul safira, violeta e verde dependendo da orientação do cristal).[3] No entanto, a maior parte da tanzanite recebe tratamento térmico artificial para melhorar a sua cor, o que reduz significativamente esse tricroísmo.

Tem cor azul-safira, devida ao vanádio (tem 0,02%V). É transparente, tem dureza 6,5 a 7,5 na Escala de Mohs, índice de refração 1,690 a 1,700 e birrefringência 0,010. A Tanzânia é ainda a única fonte conhecida e lá existem também zoisites de outras cores que, aquecidas a 380 °C, ficam azul-safira com reflexos roxos.[3]

Referências

  1. S.A, Priberam Informática. «tanzanite». Dicionário Priberam. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  2. «Merelani Hills (Mererani), Lelatema Mountains, Simanjiro District, Manyara Region, Tanzania». www.gemdat.org. Consultado em 19 de outubro de 2021 
  3. a b c M. Branco, Pércio (2008). Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo: Editora Contexto. 608 páginas. ISBN 9788586238642 
 
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