Temporina

secreção de glândulas temporais dos elefantes

Temporinas são uma família de peptídeos isolados originalmente da secreção da pele do sapo vermelho europeu, Rana temporaria.[1] Peptídeos pertencentes à família temporina foram isolados também de rãs norte-americanas intimamente relacionadas, como Rana sphenocephala.[2]

Secreção de temporinas visível em um elefante africano durante o musth (2007).

Nos elefantes, a temporina é secretada pelas glândulas temporais durante o período de musth. Contém proteínas, lípidos (nomeadamente colesterol), fenóis, cresóis e sesquiterpenos (nomeadamente farnesol e seus derivados).[3] Isso não está relacionado às temporinas que são peptídeos antimicrobianos.

Em textos sânscritos antigos, é referido como fluido de rut (dāna, ou mada) e é considerado um símbolo de potência e vigor:[4]

No entanto, do ponto de vista da antiga ciência do elefante indiano (gajaśāstra), a temporina não é um sintoma direto do cio.[5]

Notas editar

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Temporin».

Referências

  1. Simmaco M; Mignogna G; Canofeni S; Miele R; Mangoni ML; Barra D (15 de dezembro de 1996). «Temporins, antimicrobial peptides from the European red frog Rana temporaria». Eur J Biochem. 242 (3): 788–792. doi:10.1111/j.1432-1033.1996.0788r.x  
  2. Holden, Whitney; Reinert, Laura K; Hanlon, Shane M; Parris, Matthew J; Rollins-Smith, Louise A (janeiro de 2015). «Development of antimicrobial peptide defenses of southern leopard frogs, Rana sphenocephala, against the pathogenic chytrid fungus, Batrachochytrium dendrobatidis». Developmental & Comparative Immunology. 48 (1): 65-75. PMID 25218643. doi:10.1016/j.dci.2014.09.003. Consultado em 16 de junho de 2021 
  3. Sukumar, R (2003). The living elephants: evolutionary ecology, behavior, and conservation. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 9780195107784. Consultado em 25 de dezembro de 2010 
  4. Bana, Kadambari. Transl. P. Rajappa, Penguin Books 2010, p. 19
  5. Nilakantha; Franklin Edgerton (1931). The Elephant-lore of the Hindus: The Elephant-sport (Matanga-lila) of Nilakantha. [S.l.]: Motilal Banarsidass. ISBN 978-81-208-0005-2 , pp. 29-38.
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