Terceira Ponte
A Terceira Ponte, oficialmente Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça, liga as cidades de Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo. Foi a maior obra já realizada no estado e uma das maiores do Brasil, tornando-se um dos cartões-postais das duas cidades e do estado.
Terceira Ponte | |
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Nome oficial | Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça |
Arquitetura e construção | |
Mantida por | Concessionária RodoSol 1998-2023 (duração)[1] |
Início da construção | 1978 |
Data de abertura | 23 de agosto de 1989 |
Dimensões e tráfego | |
Comprimento total | 3,3 km de extensão |
Altura | 70 metros |
Tráfego | 58 mil veículos/dia |
Pedágio | Não |
Geografia | |
Via | 4 vias |
Cruza | Baía de Vitória |
Localização | Espírito Santo |
Coordenadas | 20° 19′ 12,22″ S, 40° 17′ 04,66″ O |
O povo apelidou-a de Terceira Ponte logo que foi anunciado o projeto de sua construção, devido às duas outras pontes que já existiam anteriormente ligando Vitória a Vila Velha: Ponte Florentino Avidos (conhecida como Cinco Pontes) e Segunda Ponte (Ponte do Príncipe).
A primeira ponte (Florentino Avidos), inaugurada em 1928, ligou o coração de Vitória com os fundos de Vila Velha. A segunda, aberta em 1979, trouxe o tráfego continental para o miolo da capital, Vitória.
A Terceira Ponte é a quinta maior ponte, em extensão, do Brasil. Foi construída para desafogar as duas primeiras pontes. Possui 3,33 km de extensão, vão principal com 70 m de altura e 260 m de um pilar ao outro, permitindo assim o acesso de navios de grande porte à baía de Vitória.
É a principal ligação de Vitória com Vila Velha e o litoral sul do Espírito Santo e depois de sua construção, Vila Velha passou por um intenso crescimento na construção civil, dando outra dimensão à sua então condição de cidade-dormitório.
O primeiro pilar da Terceira Ponte foi concretado em 1978, durante o governo de Élcio Álvares e foi concluída em 1989[2], no governo de Max Mauro. A ponte iniciou operando com 12 mil carros por dia, e em outubro de 1992 já eram 15.964 por dia, em média. Atualmente passam pela Terceira Ponte, diariamente, cerca de 58 mil veículos, contando com uma estrutura moderna e eficiente, que compreende iluminação, sinalização, serviço de emergência médica e socorro mecânico. Toda a operação da Terceira Ponte é monitorada por um moderno Centro de Controle Operacional.
Devido ao aumento do número de veículos em circulação, longos congestionamentos se tornaram comuns na ponte, sobretudo nos horários de pico.
- Terceira Ponte em números:
- 61 pilares;
- 3,33 km de extensão;
- Vão central com 70 metros de altura (segundo maior do Brasil);
- Vão livre com 260 metros (entre um pilar e outro);
- 250 postes e 250 lâmpadas instaladas;
- Desde a sua inauguração até os dias de hoje, o fluxo de carros que trafega pela Terceira Ponte teve um crescimento superior a 450%;
- Praça de pedágio com 15 pistas, sendo 12 pistas (manuais) e 3 automáticas (arrecadamento automático debitado em aparelho eletrônico no veículo);
- Dois painéis de mensagens variáveis agilizam a comunicação da empresa com os usuários, informando principalmente sobre as condições de tráfego. Estes painéis também são utilizados para a comunicação de relacionamento com os usuários.
Ampliação da Ponte
editarNo ano de 2021 começaram os trabalhos para implementação da ciclovia, barreira de proteção ao suicídio e a criação de mais duas novas faixas. Ambos os lados da ponte terão vias para ciclistas com acesso a cidade de Vila Velha e Vitória. [3][4]
Referências
- ↑ «"Pedágio mais caro e população muito insatisfeita".» ES Hoje. Visitado em 6 de fevereiro de 2012.
- ↑ Ribeiro, Wesley (8 de setembro de 2015). «Pontes contam a história de Vitória». Gazeta Online. Consultado em 28 de abril de 2022
- ↑ Vitória, Folha (30 de junho de 2021). «Ampliação da Terceira Ponte: ES recebe primeiras estruturas para iniciar obras». Folha Vitória. Consultado em 28 de abril de 2022
- ↑ «Obras de ampliação da Terceira Ponte com ciclovia começam em abril | A Gazeta». www.agazeta.com.br. Consultado em 28 de abril de 2022