Terra de ninguém

faixa de terra entre trincheiras de guerra
 Nota: Para outros significados de Terra de ninguém, veja Terra de ninguém (desambiguação).
 Nota: Para outros significados de No Man's Land, veja No Man's Land.

Terra de ninguém é um termo empregado para designar um território não ocupado ou, mais especificamente, um território sob disputa entre partes que não o ocuparam por medo ou incerteza. O termo é uma derivação da expressão da língua inglesa "no man's land" (literalmente "terra de nenhum homem") criada durante a Primeira Guerra Mundial.[1]

História

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Primeira Guerra Mundial

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A "terra de ninguém" no fronte ocidental durante a primeira guerra mundial.

Na Primeira Guerra Mundial e em outras guerras que envolveram combates de trincheiras, o termo "terra de ninguém" indicava o espaço entre as trincheiras das duas ou mais forças beligerantes. Esse território não era controlado por nenhum dos lados combatentes, era um lugar neutro no campo de batalha.[1]

A terra de ninguém era uma área muito perigosa porque não fornecia nenhuma cobertura que as trincheiras proporcionavam. No entanto, soldados eram forçados a cruzá-la quando avançavam, e os responsáveis pela evacuação de feridos precisavam atravessá-la para transportar os soldados para tratamento.

A terra de ninguém era frequentemente uma experiência difícil para os soldados, variando de algumas centenas de metros a, em alguns casos, apenas 15 metros. Defendidas por metralhadoras e atiradores de ambos os lados, essas zonas estavam quase sempre minadas e repletas de arame farpado. Bombardeamento intenso e artilharia cobriam a terra de ninguém em um mar de explosões e fogo, devastando a área.

Guerra fria

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Durante a Guerra Fria, a terra de ninguém era o território próximo à Cortina de ferro. Oficialmente a zona pertencia ao bloco de leste, mas ao longo da cortina de ferro havia diversas zonas de terra inabitada, com centenas de metros de comprimento, contendo torres de vigilância e campos minados.

Referências

  1. a b Coleman, Julie (2008). A History of Cant and Slang Dictionaries (em inglês). 3. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-954937-0