The Lady of the Rivers


A Senhora das Águas é um romance histórico publicado pela autora Philippa Gregory em 2011 como parte da série Tudor e Plantageneta. A história é narrada por Jacquetta de Luxemburgo, mãe de Elizabeth Woodville, e cobre o período do reinado de Henrique VI. [1] [2] O romance serve como um pré-sequência do romance A Rainha Branca, que relata a história do reinado de Woodville como rainha consorte da Inglaterra. [3]

A Senhora das Águas
The Lady of the Rivers
A Senhora dos Rios (PT)
A Senhora das Águas (BR)
Autor(es) Philippa Gregory
Gênero Romance Histórico
Série Tudor e Plantageneta (A Guerra dos Primos)
ISBN 978-1-84737-459-2
Edição portuguesa
Editora Civilização Editora
Lançamento Fevereiro de 2012
Páginas 568
ISBN 9722630113
Edição brasileira
Tradução Ana Luiza Borges
Editora Record
Lançamento 17 de Abril de 2014
Páginas 532
ISBN 8501099988
Cronologia
A Rainha Branca

Enredo editar

Com catorze anos, Jacquetta aprende através de sua tia-avó Jehanne, a Demoiselle de Luxemburgo, segredos de sua família que envolvem a descendência de mulheres ligadas a figura mitológica conhecida como Melusina e poderes passados através de gerações.

Jacquetta faz amizade com Joana d'Arc, que é uma prisioneira no castelo de seu tio, mas presencia os horrores da execução de Joana durante o final da Guerra dos Cem Anos. Vários anos mais tarde, aos 17 anos, Jacquetta se casa com Jonh de Lencastre, Duque de Bedford, o tio de Henrique VI. Na noite de núpcias, no entanto, o duque revela que deseja mantê-la virgem para que ela possa usar os poderes de sua família de forma mais pura em seus experimentos alquímicos, pesquisando a habilidade de transformar ferro em ouro. Mais tarde, ele morre e deixa Jacquetta uma viúva com apenas 20 anos. Ela e o bonito escudeiro do duque, Richard Woodville, percebem que se apaixonaram e se tornam amantes. Retornando à Inglaterra, eles se casam em segredo antes que o rei escolha outra pessoa para que ela se case. Jacquetta é desonrada em decorrência do casamento e o casal é exilado da corte. Ela logo dá à luz sua primeira filho, Elizabeth .

Uma vez que Jacquetta e Richard são perdoados e autorizados a voltar a corte, os dois tornam-se companheiros próximos do jovem rei Henrique VI e de sua nova noiva francesa Margaret de Anjou, uma parenta de Jacquetta. Logo após o casamento, no entanto, o casal real torna-se cada vez mais impopular e há várias revoltas pelo país. Eles dependem fortemente do conselho de favoritos e da riqueza e títulos deles, incluindo as de Richard e Jacquetta. Anjou se frustra com o marido e quando ela finalmente engravida, surgem duvidas de que o verdadeiro pai do bebê é Edmund Beaufort, 2º Duque de Somerset . Quando o rei entra em coma, Jacquetta é uma companheira constante da Rainha e permanece ao lado dela pelos próximos anos. Quando o Rei finalmente desperta, o país é mergulha em uma guerra civil entre as casas reais de Lancaster e York, liderada por Richard de York .

Devido a doença de Henrique VI, Margaret cria exércitos para lutar em nome de seu marido. Ela ainda recebe um exército de escoceses para lutar contra os Yorks, o que a torna ainda mais impopular entre as pessoas. Eventualmente após a batalha, Margaret é forçada a fugir para a França e Jacquetta retorna para sua casa, longe da corte. Sua filha, Elizabeth, também retorna após a morte de seu marido, que liderava a cavalaria lancastriana. A história termina com Elizabeth indo até o novo rei Edward IV para conquistar de volta suas terras. Jacquetta olha da janela de sua casa para ver Elizabeth caminhando com Edward, terminando onde A Rainha Branca começa.

Recepção editar

A revista Publishers Weekly publicou que o romance de Gregory, "retrata mulheres espirituosas em desacordo com homens poderosos, misturando eventos históricos com drama e figuras há muito tempo mortas ou inventadas, com falhas reais e grandes emoções". A crítica acrescenta que a autora "faz com que a história (em boa parte precisa) ganhe vida para os leitores (principalmente mulheres) ao dar crédito a rumores persistentes de que os historiadores acadêmicos (a maioria homens) se afastaram". [1]

Referências