O tráfico de armas é o fornecimento de armas ou munição a entidades (grupo de combatentes, organização criminosa, ou Estado) em violação às normas internacionais sobre a venda de armas. Sua definição ainda não está clara, muitas vendas de armas são feitas no "mercado negro" de armamentos.

Uma torre de armas contrabandeadas apreendidas prestes a ser incendiadas em Nairóbi, Quênia.
Armamentos e munições encontrados em um barco palestino no Mar Morto.

Segundo as Nações Unidas, o tráfico de armas é a terceira maior atividade criminosa do mundo, atrás do narcotráfico e do tráfico humano.[1].[2] Em 2004, estimou-se que cerca de 500 milhões de armas de pequeno porte estavam em circulação no mundo[3], armas que não estão sujeitas a qualquer tratado internacional - incluindo mais de 100 milhões na África, há uma arma para 12 pessoas[3]

O valor total do mercado mundial de armas é estimado cerca de US $ 60 bilhões por ano, com cerca de 8.000 milhões dólares americanos atribuídos a pistolas, rifles, metralhadoras e munições.[4] O total do comércio ilegal de armas é mais difícil de estimar, mas o mercado das armas ligeiras ilícitas foi estimado em 10-20% do total do comércio mundial de armas.[5]

Filmografia editar

Bibliografia editar

  • Benjamin Valverde, Le Trafic illicite d'armes légères, travail universitaire de DESS de géopolitique, université Paris-I Panthéon-Sorbonne/ENS, septembre 2004
  • Rapport Small Arms Survey (en français), 2007[6]

Ver também editar

Referências

  1. «Os senhores das armas». Isto É. 3 de dezembro de 2010 
  2. David Servenay, Trafic d'armes, déraison d'État, Rue 89, 2 de setembro de 2008
  3. a b Benjamin Valverde, Le Trafic illicite d'armes légères, travail universitaire de DESS de géopolitique, Université Paris-I Panthéon-Sorbonne/ENS, p.9
  4. Whitney, Craig R., (December 2012), "Ruling Arms" Arquivado em 28 de dezembro de 2012, no Wayback Machine., World Policy Journal
  5. Schroeder, Matt & Lamb, Guy (2006) "The Illicit Arms Trade in Africa", African Analyst
  6. [1]
  7. Jonathan Franklin, Pinochet and son deny selling cocaine to Europe and US, The Guardian

Ligações externas editar