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Nina Silva é executiva de TI , uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo e sócia fundadora do Movimento Black Money. Além disso também é palestrante, escritora e membra honorário da Academia de Letras de Araçariguama e região.

História editar

Marina Silva (Nina Silva) nasceu no Jardim Catarina, considerada por muitos anos a maior favela plana da América Latina, em São Gonçalo no Rio de Janeiro. Apesar das dificuldades, Nina Silva sempre teve grandes sonhos. Ela relata que sempre pensou "fora da caixa" e que "O grande objetivo era se manter vivo. Depois, fazer uma faculdade, arrumar um emprego de trainee e sonhar em um dia chegar em um cargo de liderança."[1] Teve como inspiração a irmã mais velha, a primeira pessoa da família a entrar em uma faculdade.

Carreira editar

Apesar do interesse pelos números, Nina seguiu as sugestões da irmã e cursou Administração na Universidade Federal Fluminense. Teve seu primeiro contato com tecnologia no segundo ano da faculdade, em seu primeiro emprego. Ela foi convidada a integrar o time da empresa que trabalhava com o sistema ERP da SAP. A partir de então, aprofundou seus estudos, tirou a sua certificação e trilhou seu caminho dentro da tecnologia.

Além da tecnologia, Nina também também é palestrante e escritora. Como palestrante, já esteve presente em eventos como Social Good Brasil, Social Media Week e Campus Party Brasil. Também já foi jurada em Hackatons e Staturp Weekends. Como escritora, teve seu livro "InCorPoros – Nuances de Libido", que envolve literatura de raça e erotismo, lançado em 2018 no Centro Cultural Olido em São Paulo[2].

Atualmente é formada em Administração, gerente de projetos na ThoughtWorks, executiva de Tecnologia e responsável pelo Movimento Black Money.


Movimento Black Money editar

Nina Silva é uma das fundadoras do Movimento Black Money (MBM). O MBM tem por objetivo desenvolver o ecossistema afroempreendedor e assim estimular a inovação entre empreendedores e jovens negros. O Movimento busca criar e fortalecer uma rede que permita que pelo menos 30% do dinheiro gasto por pessoas negras circule dentro da comunidade ou vá para empresas de fato comprometidas com a inclusão racial[3]. Para tanto, investe no letramento identitário e do mindset de inovação do ecossistema afroempreendedor e em comunicação, educação, novas mídias e networking[4].

Atualmente, um de seus principais frutos é a fintech D'Black Bank que visa fornecer crédito para empreendedores negros.


Títulos e Premiações editar

Nina recebeu o prêmio Most Influential People of African Descent (MIPAD100), na Organização das Nações Unidas (ONU), por ser uma das pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo[5]. Além disso, é membra honorário da Academia de Letras de Araçariguama (ACLA)[6].

Referências editar

  1. «"A tecnologia tem que ser para todas as pessoas", diz Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money». Pequenas Empresas Grandes Negócios. Consultado em 9 de março de 2019 
  2. «Livro traz erotismo à flor da pele e contesta objetificação negra». Geledés. 4 de abril de 2018. Consultado em 9 de março de 2019 
  3. «'Parem de achar que todas as profissões vão acabar', diz executiva de TI na Campus Party». G1. Consultado em 9 de março de 2019 
  4. «Quem Somos». A Comunidade para Afroempreendedores e Mídia. Consultado em 9 de março de 2019 
  5. Redação, Da (2 de outubro de 2018). «11 brasileiros fazem parte da lista dos negros mais influentes do mundo». Jornal CORREIO | Notícias e opiniões que a Bahia quer saber. Consultado em 9 de março de 2019 
  6. «Influente, acessível e humilde: conheça a história de Nina Silva». Geledés. 24 de agosto de 2018. Consultado em 9 de março de 2019