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Vida e costumes dos indígenas araucanos na segunda metade do século XIX
Vida y costumbres de los indígenas araucanos en la segunda mitad del siglo XIX
Alybnp/Vida e costumes dos indígenas araucanos na segunda metade do século XIX
Capa do livro.
Autor(es) Pascual Coña
Idioma Mapudungun e Espanhol
País Chile
Gênero Biografia
Editora Universitaria
Formato Impresso
Páginas 464

Vida e costumes dos indígenas araucanos na segunda metade do século XIX, tradução do título original Vida y costumbres de los indígenas araucanos en la segunda mitad del siglo XIX é um livro autobiográfico bilíngue escrito em mapudungun, língua também conhecida como mapuche, pelo ancião mapuche Pascual Coña (1840-1927). A obra foi transcrita e traduzida pelo missionário capuchinho Ernesto Wilhelm de Moesbach com a ajuda do linguista Rodolfo Lenz - sendo publicada em 1930 e reeditada em 1936. Usaram duas colunas, uma com o texto em mapudungun e outra em espanhol, cuja tradução realizaram.[1]

Desde 1973, o livro passou a ser conhecido pelo seu título bilíngue: Lonco Pascual Cona ñi tuculpazungun - testimonio de un cacique mapuche,[2] além de colocarem Pascal Coña como o autor, já que antes era Moesbach quem recebia tal função nas primeiras edições. A obra é considerada uma das fontes mais importantes para o estudo da vida do povo mapuche durante a segunda metade do século XIX.[3]

Capítulos

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Prólogo do Doutor Rodolfo Lenz

Prefácio do Missionário Ernesto Wilhelm de Moesbach

Prólogo do narrador.

 
Pascual Coña idoso. Fotografia do canadense Obder Heffer, c. 1925.

Capítulo I. Lembranças da infância

Capítulo II. Alimentação daquele tempo

Capítulo III. Na Escola do P. Constancio

Capítulo IV. Carpinteiro aprendiz e oficial em Santiago

Capítulo V. Minha terra natal e sua natureza

A. Rauquenhue seu solo, seus habitantes; conceitos astronômicos, meteorológicos; noções do tempo; conhecimento do reino mineral

B. A flora conhecida pelo indígenas

C. A fauna indígena

Capítulo VI. Vida Social

Capítulo VII. Cultivo e uso do milho

Capítulo VIII. As maçãs e seu emprego para a chicha

Capítulo IX. Colheita e debulha do trigo

 
Interior de ruca mapuche no final da metade do século XIX, c. 1895. Fotografia de Odber Heffer, cópia em papel, 24 x 19,3 cm. Heffer é considerado um dos fundadores da fotografia etnográfica.

Capítulo X. A ruca indígena

  • Ruca é a casa tradicional dos mapuches.[4]

Capítulo XI. Vida doméstica

Capítulo XII. Trabalhos das mulheres

Capítulo XIII. O casamento tradicional antigo

Capítulo XIV. O casamento entre indígenas mais civilizados

Capítulo XV. O malón geral de 1881

  • Malón é o termo para tática militar ofensiva utilizada pelos mapuches, que consistiam no saque rápido de povos inimigos, nesse caso os chilenos, nos quais utilizavam também de cavalos.
  • Esse fato histórico é também conhecido como Levantamento ou Revolta Mapuche de 1881.[5]
 
Machis tocando o "kultrun". Fotografia de 1900. O nome Machi é usado para designar a pessoa que tem a função de autoridade religiosa, conselheira e protetora do povo.[6] Machitún é a cerimônia que realizam.

Capítulo XVI. Viagem à Buenos Aires

A. A ida

B. A estada em Buenos Aires

C. A volta

Capítulo XVII. A machi

Capítulo XVIII. O machitún

Capítulo XIX. O nguillatún

Capítulo XX. Enterro de um cacique

Capítulo XXI. Contos

Capítulo XXII. Os últimos anos da vida do narrador

Conclusão

Os capítulos XVII e XVIII foram relatados por uma pessoa que conhecia os ritos religiosos, diferente de Pascual Coña, que era cristão desde sua adolescência. Tais contos foram relatados pelo ancião Huaiquill Blanco com a ajuda e versões alternativas do jovem Ignacio Marifil, sobrinho de Pascual.

Adaptações

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No ano de 2003, foi publicado Um Menino Chamado Pascual Coña, de José Quidel, uma adaptação infantil da obra de Pascual Coña.

Referências

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  1. Sastre, Mario Samaniego; Peña, Alejandro Fuentes (30 de dezembro de 2015). «Poder y palabras en la obra "Vida y costumbres de los indígenas araucanos de la segunda mitad del siglo XIX"». REVISTA CUHSO (em espanhol). 25 (2): 115–132. ISSN 0719-2789. doi:10.7770/cuhso-V25N2-art975. Consultado em 20 de dezembro de 2020 
  2. [1] - Foote, Susan, Testimonio mapuche y la literatura chilena Universidad de Concepción, p. 5
  3. [2] - Artículo en Memoria Viva.
  4. «Formas de habitar la ruka: espacio comunitario y familiar | Museo Mapuche de Cañete». www.museomapuchecanete.gob.cl (em espanhol). Consultado em 14 de julho de 2023 
  5. Rosa, Bruno (3 de novembro de 2019). «Revolta Mapuche de 1881 | Hoje Na História». Clio: História e Literatura. Consultado em 14 de julho de 2023 
  6. «Machis - Memoria Chilena, Biblioteca Nacional de Chile». www.memoriachilena.gob.cl. Consultado em 14 de julho de 2023 
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