Usuário(a):Caio Angeli/Testes

Verbete editado: Império Aquemênida. ''Governo''.

Parágrafo original:

As satrapias eram ligadas por um sistema de estradas de 2 500 quilômetros, cujo trecho mais impressionante era a Estrada Real, que ia de Susã a Sárdis, construídas sob ordens de Dario I. Os mensageiros a cavalo revezavam-se pelo percurso, e alcançavam as áreas mais remotas do império em quinze dias. Apesar da relativa independência local gerada pelo sistema de satrapias, inspetores reais conhecidos como "os olhos e ouvidos do rei" percorriam o império, enviando relatórios das condições locais. O monarca também contava com os 10 000 Imortais como guarda-costas pessoais quando o império não estava em guerra.

Parágrafo revisado:

A capacidade do poder central Aquemênida de controlar as terras conquistadas dependia da eficácia de seu sistema de comunicação.[1] As satrapias todas eram ligadas por um sistema de estradas de 2 500 quilômetros, cujo trecho mais impressionante era a Estrada Real, que ia de Susã a Sárdis, construídas sob ordens de Dario I. Os mensageiros a cavalo revezavam-se pelo percurso, e alcançavam as áreas mais remotas do império em quinze dias. Além das estradas mais conhecidas, haviam diversas rotas alternativas, como as que cruzavam o deserto da Arábia. Eram inóspitas e ,devido a falta de água e o calor extremo, só podiam ser cruzadas a camelo, carregando suprimentos de água e durante a noite. [2] Apesar de uma preocupação em vigiar estas estradas, a grandeza do império não permitia o mesmo nível de proteção em toda sua extensão, por isso viagens através dessas estradas eram normalmente realizadas com escoltas armadas.[3] As fontes gregas falam sobre a existência do ''Olho do Rei'', um grande espião, possivelmente líder de uma rede de espionagem interna, que representava o controle direto do rei em todos os cantos do império. Essas informações são difíceis de ser confirmadas, não há menção a nada do tipo nas fontes persas, o que leva a crer que não passava de um boato grego, que, por questões ideológicas, imaginava o Império Aquemênida como uma monarquia centralizada ao máximo e despótica. [4]

  1. Kuhrt, Amélie (2010). The Persian Empire Reprinted 2010 ed. London: Routledge 
  2. Kuhrt, Amélie (2010). The Persian Empire Reprinted 2010 ed. London: Routledge 
  3. Briant, Pierre; Daniels, Peter T.; Briant, Pierre (2002). From Cyrus to Alexander: a history of the Persian Empire. Winona Lake, Ind: Eisenbrauns 
  4. ASHERI, David (2006). O Estado Persa. São Paulo: Perspectiva. 168 páginas. ISBN 978-8527307468