Usuário(a):Camillo Cavalcanti/Manuel Antônio de Castro

Manuel Antônio de Castro foi professor titular de Poética na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá

O Homem Provisório no Grande Sertão

Homem provisório no grande Ser-tão - Um estudo do Grande Sertão Veredas, Manuel Antonio de Castro.

O texto procura analisar o romance sob duas perspectivas: a primeira é do como se dá a relação do homem com o real, isso pode ser visto através do possível pacto de Riobaldo com o diabo. Após a análise de vários fatos que se apresentam tanto posterior como anteriormente a esse pacto o narrador não acha nenhuma prova consistente fazendo-se presente nele a dúvida, concretizada pelo surgimento de muitas perguntas, e por meio dessas perguntas é que o Real se manifesta. O diabo é um dos problemas centrais do texto e é realçado por outros questionamentos que também estão relacionados a ele: o mal e o bem, o ser e o não ser. O real é sintetizado pela palavra sertão. Na segunda visão que leva o titulo de “O Homem do Discurso” a questão que se apresenta é sobre o sistema de signo verbal no discurso. A dúvida sobre as expressões é que, como elas são um sistema só dão conta do que foi dito e do que ainda pode ser dito, não ultrapassando esse limite. No intuito de desfazer esse impasse faz-se o pacto para apoderar-se da linguagem representada, simbolicamente, pelo diabo.

O Homem no Ser-tão – 1ª parte

1.O Homem problemático em Grande Sertão Veredas

A obra O Grande Sertão Veredas focaliza a forma como viviam os bandos de jagunços. Esse foi um fenômeno tanto político-socil como geográfico. Guimarães Rosa promove um misto entre dados geográfico-histórico-sociais precisos e literatura, isso possibilita ao autor tematizar a relação problemática do homem com o Ser-tão.

A dúvida

A problemática do homen é mostrada atrvés da dúvida apresentada por meio de diálogos entre narrador e ouvinte, a estrutura desse diálogo é de pergunta/resposta/ pergunta e através de narrativas sobre as atividades dos jagunços chega a constantes reflexões. Os motivos centrais da narração são a existência do diabo, a validade de um possível pacto com ele, dos fatos posteriores a ele e ainda de acontecimentos também posteriores a esse pacto. (A validade do pacto só seria possível se atendesse a duas possibilidades, a de sermos capazes de negociar essa alma e da existência do diabo)

A pergunta: o conhecer e o não conhecer

O ato de perguntar tem o intuito de buscar uma solução , é a negação da dúvida, procura-se assim afastar a ambiguidade sobre algo, o fato de ultrapassar a dúvida pela pergunta não garante com isso com isso que essa duvida seja desfeita. Perguntar é visto como condição de possibilidade ao passo que a pergunta seria a realização concreta do perguntar. O ser humano pergunta na intenção de conhecer o Real, a verdade, esta por sua vez se manifesta na forma de conhecimento, as perguntas aparecem em diversas passagens do romance. A forma de narrativa em primeira pessoa possibilita ao autor simular diálogos e inserir nessas conversas a narrativa em forma de pergunta (o autor deixa claro que em algumas passagens do texto que o perassonagem só terá paz quando houver algum grau de certeza). Perto do final do romance o autor coloca em dúvida até o próprio conhecimento.

2.A problemática do homem em Grande Sertão Veredas

Até esse ponto tem-se um homem problemático, essa problemática posta como tema através da abordagem de sentimentos como amor, ódio, medo, coragem e esperança. Grande parte da obra circunda ao fato de o diabo existir ou não e da possibilidade de ter havido um pacto com ele. Quando o diabo surge como núcleo dessa discussão há também uma abordagem de outros dois problemas o ser e o não ser, o bem e o mal.

O mal e o bem

A problemática do mal e do bem inicia-se, e de forma mais acentuada, desde o inicio do romance. A temática do mal predomina e tem associação com o diabo, o bem faz-se presente apenas como uma correlação lógica. O sofrimento seria a ferramenta capaz de transformar o mal em bem. Em certo momento a temática do mal e do bem sai da perspectiva do diabo e refere-se ao relacionamento entre o homem e o sertão.

O ser e o não ser

O homem tenta compreender o real estabelecendo o conhecimento por meio de perguntas, ele persegue uma resposta para a ambiguidade do real: “o que é pode manifestar-se como não sendo, e o que não é pode vir a ser”. Dentro do romance, essa busca é tematizada em dois planos. No primeiro são observados fatores externos, da relação entre o mal e o bem; No segundo momento Riobaldo torna-se o protagonista dos acontecimentos. A manifestação do real é atribuída ao diabo e diante disso surge uma pergunta, o que é o diabo?

O diabo

O diabo é compreendido através de dois aspectos bem particulares, sobe pontos de vista abordados anteriormente, o mal e o não ser. Ao colocar a figura do diabo fortalecido no homem e não fora dele, a análise do que seria o diabo põe em relevo o que é o homem. O diabo não pode mais ser considerado algo, mais sim uma força e o circuito do que ele seja se completa e evidencia um novo campo, o sertão.

3.O Ser-tão e a travessia humana

O autor não se contenta apenas em tratar da ambiguidade ou do mundo mutável, sua preocupação maior é outra. Abre as perspectivas para um visão originaria: o Ser-tão. O sertão pode ser apontado, segundo passagens da obra através de três passagens teóricas.

O sertão físico-geográfico

Entende o sertão como espaço físico-geográfico e é imediatamente negado pelo autor.

O sertão mutável e ambíguo

Em diversos trechos da obra o sertão é abordado como algo mutável, ambíguo e inconstante. O homem tenta ter domínio sobre o sertão, mas logo as certezas se dissolvem, questiona-se o sentido do Real e sua exposição por meio das ações humanas.

O Ser-tão

O romance é circular. “Há um ir e vir no plano temático, temporal, espacial e narrativo”. Mesmo sendo notório que o tema é o sertão ele o trata como sendo a Vida.

A travessia humana

A obra tem inicio e fim a partir do instante em que o homem toma consciência de que a vida é passageira.

--Camillo Prisco (discussão) 16h21min de 21 de novembro de 2012 (UTC)

O Acontecer Poético

blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá blá-blá-blá-blá-blá-blá Éliton Oliveira ( discussão)