Usuário(a):Carolina Rocha Teixeira/Testes

Nascida em Mingora, cidade da região de Swat, na província de Khyber-Pakhtunkhwa no Paquistão, seu é pai é Ziauddin Yousafzai e sua mãe Tor Pekay Yousafzai, e tem dois irmãos, Khushal Yousafzai e Atal Yousafzai. Seu nome é uma homenagem a heroína afegã, Malalai de Maiwand, que lutou contra as tropas britânicas na Batalha de 1880 de Maiwand. No dia de seu nascimento, seu pai pediu aos amigos para jogarem frutas secas, doces e moedas em meu berço, tradição ocorrida no nascimento de meninos. Desde criança acompanhava seu pai na escola em que o mesmo era diretor, crescendo em meio a um ambiente educativo, sempre mostrou aptidão para as matérias escolares.

Em meio a ascensão do Talibã em seu país, seu pai, que sempre foi um ativista contra o grupo, serviu de inspiração para que a jovem também erguesse a voz contra as ações do grupo. Aos 11-12 anos começou a levar sua história ao mundo pelo serviço de notícias da BBC em urdu (língua oficial do Paquistão), que em 2009 pediu à menina que escrevesse um diário de sua vida escolar no noroeste do Paquistão. Sua história repercutiu pela mídia, dando visibilidade


Nasceu em Mingora, Swat, Jaiber Pastunjuá, Paquistão. Seu pai é Ziauddin Yousafzai e sua mãe é Tor Pekai Yousafzai e tem dois irmãos, Khushal Yousafzai e Atal Yousafzai. Fala pachto e inglês e é conhecida por seu ativismo em favor dos direitos civis, especialmente os direitos das mulheres do vale do rio Swat, onde o Taliban proibiu a frequência escolar de meninas. Aos 13 anos, Yousafzai alcançou notoriedade ao escrever um blog para a BBC sob o nome de Gul Makai, explicando sua vida sob o regime do Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP) e as tentativas de recuperar o controle do vale após a ocupação militar que obrigou-os a ir para as áreas rurais. Os taliban forçaram o encerramento de escolas públicas e proibiram a educação de meninas entre 2003 e 2009.

Em 9 de outubro de 2012 foi atacada por um miliciano do TTP em Mingora: foi baleada no crânio e teve de ser operada. O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan disse que tentariam um novo ataque. As colegas de Malala, Kainat Riaz e Shazia Ramzan, também ficaram feridas enquanto se dirigiam para casa em um ônibus escolar. Foi levada de helicóptero para um hospital militar. Ao redor da escola onde as meninas agredidas estudam, centenas de pessoas foram protestar para a rua. A mídia paquistanesa deu ampla cobertura.

Em 10 de outubro de 2012, o ministro do Interior do Paquistão, Rehman Malik, afirmou que o atirador havia sido identificado. O ataque foi condenado pela comunidade internacional e Malala Yousafzai foi apoiada por numerosas figuras públicas, como Asif Ali Zardari, Pervez Raja Ashraf, Susan Rice, Desmond Tutu, Ban Ki-moon, Barack Obama, Laura Welch Bush, Selena Gomez e Madonna. Em 15 de outubro de 2012 foi transferida para o hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, Reino Unido para continuar a recuperação. Após quase 3 meses de internação, Malala deixou o hospital em 4 de janeiro de 2013.

Em 12 de julho de 2013, Malala comemorou seu aniversário de 16 anos discursando na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque, Estados Unidos: [...] "Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução". [...] Esta foi a sua primeira aparição pública após se recuperar do ataque que sofreu pelas mãos do grupo taliban. Em 3 de setembro de 2013, Malala inaugurou em Birmingham (Inglaterra) a maior biblioteca pública da Europa.

Em 10 de outubro de 2013 Malala Yousafzai foi galardoada com o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu. A ativista paquistanesa foi escolhida por unanimidade pelos líderes dos grupos políticos do Parlamento Europeu, cabendo o anúncio oficial da escolha ao presidente do Parlamento, Martins Schulz.