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Icamiabas (do tupi i + kama + îaba, siginificando peito rachado[1]) são figuras do folclore brasileiro que teriam formado uma tribo de mulheres guerreiras [2]. Compunham uma sociedade rigorosamente matriarcal, caracterizando mulheres guerreiras sem homens, ou ainda mulheres que ignoravam a lei.
Quando o desbravador espanhol Francisco de Orellana [3] desceu o rio em busca de ouro, descendo os Andes (em 1541) o rio ainda era chamado de Rio Grande, Mar Dulce ou Rio da Canela, por causa das grandes árvores de canela que existiam ali. A belicosa vitória das icamiabas contra os invasores espanhóis foi tamanha que o fato foi narrado ao rei Carlos V, o qual, inspirado nas antigas guerreiras hititas [4] ou amazonas, batizou o rio de Amazonas. Amazonas (a, "sem" e mazôn, "centro") é o nome dado pelos gregos às mulheres guerreiras [5].
Os relatos do frei Gaspar de Carvajal, que acompanhou Orellana na viagem exploratória à região amazônica, afirma que sua equipe fora advertida da existência desses índias antes mesmo de entrar em contato com elas. [6]. A descrição de Orellana é a de mulheres altas e brancas, que andavam nuas portanto apenas o arco-e-flecha. [7] Elas habitariam casas de pedra e acumulariam metais preciosos.[6]
Conforme o livro Macunaíma, de Mário de Andrade, as "icamiabas ou senhoras amazonas", presenteavam os amantes, os Guacaris, depois do acasalamento, na Festa de Iaci com um muiraquitã. O presente serviria como recordação e tinha como intuito encorajá-lo à fidelidade.
Ver também editar
Referências editar
- ↑ Luiz Caldas Tibiricá (1894). Dicionário Tupi-Português. [S.l.]: Editora Traço. ISBN 8571190259 Parâmetro desconhecido
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ignorado (|autor=
) sugerido (ajuda); - ↑ «As Icamiabas ou Amazonas». Prefeitura Municipal de Santarém. Consultado em 8 de julho de 2008
- ↑ Revista de História da Biblioteca Nacional, As indestrutíveis amazonas nº 34, pg.74)
- ↑ Curando a Guerreira Ferida
- ↑ Curando a Guerreira Ferida
- ↑ a b Ulrike Prinz (2008). «As irmãs selvagens de Pentesiléia». Instituto Goethe. Consultado em 8 de julho de 2008
- ↑ Johnni Langer (1 de julho de 2008). «As indestrutíveis amazonas». Revista de História da Biblioteca Nacional. Consultado em 16 de julho de 2008