Imagem de poltrona, que integra o acervo do Museu Paulista. O conforto, encontrado nos móveis estofados, é uma das características da casa moderna. Os móveis ornamentados também eram uma maneira das famílias burguesas da época demonstrarem riqueza.

Os palacetes, como o Palacete Chavantes, são condizentes com o que os pesquisadores das Ciências Humanas e das Ciências Sociais Aplicadas denominam casa moderna, um tipo de residência especializada, com uma divisão demarcada  por áreas de transição (internas ou externas) entre o espaço público e o espaço privado. Em geral, as características dos palacetes paulistanos do século XIX e do século XX remontam o estilo aristocrático europeu do século XVIII, período marcado pela ascensão da burguesia, que tinha no consumo privado uma das bases para a construção da sua identidade social e individual.[1]

  1. Carvalho, Vânia. «Cultura material, espaço doméstico e musealização». Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais. Varia Historia: 448-449. Consultado em 26 de março de 2021