Usuário(a):Fatimarsouza/Testes2

O termo Educação linguística surgiu nos Estados Unidos, nos anos de 1970, para se referir a um ramo da Linguística Aplicada que lida com a relação entre linguagem e educação.[1]

Histórico

editar

Os primeiros autores a publicarem livros com este título foram Spolsky (1978) e Stubbs (1976). Em 2008, ao publicar The Handbook of Educational Linguistics (Spolsky e Hult, 2008), Bernard Spolsky continua fiel ao termo e explica o que ele entende por educação linguística no primeiro capítulo.[2]

O termo educação linguística começa a ser resgatado no Brasil com Bagno e Rangel (2005), discutindo as tarefas da educação linguística no Brasil na Revista Brasileira de Linguística Aplicada

Em 2018 é criado o Centro de Pesquisas sobre Tecnologias, Letramentos e Ensino (TECLE) [3], no âmbito do Instituto de Estudos da Linguagem, cujo objetivo maior é fomentar, por meio da articulação de pesquisadores e grupos de pesquisa diversos, o desenvolvimento de pesquisas sobre a educação linguística na atualidade, em especial sobre os novos e multiletramentos e suas formas de integração aos currículos e às práticas pedagógicas de ensino de línguas (nativa e adicionais).[4]

CITAÇÕES NO ARTIGO:

Um dos objetivos mais importantes do trabalho de investigação científica e da atuação acadêmica nos parece ser promover uma cultura de educação linguística em que as práticas de linguagem possam ser compreendidas como basilares em todos os momentos da educação básica e posteriormente a ela, e ainda em todas as áreas de atuação.


“(...) e defendemos a educação linguística como essencial à formação ética das pessoas. Acreditamos que, quando se passa a compreender que tais práticas são histórica, cultural e subjetivamente configuradas e reconfiguradas constantemente, compondo a complexa dinâmica das arenas sociais, abre-se algum caminho para promover processos educacionais mais justos, inclusivos e sensíveis aos contextos em que ocorrem e aos sujeitos envolvidos. Cria-se ainda alguma fresta para combater discriminação e preconceitos linguísticos ou de outra ordem, mas que são discursivamente manifestados e captados. Isso porque ensinar e aprender língua(s) é sempre mais que ensinar e aprender língua(s).”

Referências

editar
  1. Menezes, Vera (2009). «Sessenta anos de Lingüística Aplicada:de onde viemos e para onde vamos» (PDF). Consultado em 5 de julho de 2024 
  2. Spolsky, Bernard; Hult, Francis M., eds. (2008). The handbook of educational linguistics. Col: Blackwell handbooks in linguistics. Malden, MA: Blackwell Pub. OCLC 162126813 
  3. «TECLE – Tecnologia Letramentos Ensino» (em inglês). Consultado em 6 de julho de 2024 
  4. Peixoto Barbosa, Jacqueline; Mendonça, Márcia (maio de 2021). Lima, Érica, ed. «Caleidoscópio do ensino de língua portuguesa no Brasil: olhares da pesquisa em Linguística Aplicada na Unicamp». Canal 6 Editora: 39–64. ISBN 978-65-86030-61-7. doi:10.52050/9786586030617.c2. Consultado em 6 de julho de 2024