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Estágios de desenvolvimento de grupo são etapas padronizadas para a criação de grupos[1]. Existem dois tipos de modelos para a criação desses: o modelo de cinco estágios (grupos efetivos) e modelo de equilíbrio pontual (grupos temporários).

O modelo de Cinco Estágios editar

O modelo de cinco estágios[2], criado por Bruce W Tuckman, baseia-se na padronização na criação de grupos em cinco etapas[3]: formação, tormenta, normalização, desempenho e interrupção. Importante citar que como todo modelo organizacional, não existe uma passagem de etapa clara e definida. Muitas vezes as etapas entrelaçam o término com o começo de uma nova etapa. Além disso, não há padronização de qual etapa é a melhor para alcançar a perfeição em um processo como um todo. Cada grupo possui objetivos diferentes e formas diferentes de interagir, muitas vezes, inclusive, existindo apenas uma etapa do modelo[1].

Formação editar

Estágio em que se inicia a formação do grupo (forming), porém, há incertezas de como o grupo será estruturado, liderado e o que é permitido. Alguns autores afirmam que nessa fase existem “testes” promovidos pelos membros do grupo para saber se algumas ideias, posições e comportamentos serão aceitos no grupo. Ao término dessa etapa, cada membro aceita-se como parte de um grupo.

Tempestuosidade editar

Etapa dos conflitos (storming). Os testes providos anteriormente são confrontados entre os membros do grupo, como hierarquização, líder, motivo da existência e limites. Ao término da etapa, a hierarquia e liderança estarão estabelecidas, além dos conflitos solucionados.

Normalização editar

Etapa em que o grupo demonstra interatividade e os problemas e conflitos pessoais são deixados de lado para o bem do grupo (norming). Além disso, os objetivos e entendimento das funções implementadas no grupo são estabelecidas e aceitas por todos.

Realização editar

Etapa em que o grupo está concentrado em efetuar e concluir os objetivos anteriormente definidos (performing).

Suspender editar

Nos casos de grupos de longa duração, o desempenho é a última etapa. Porém, em casos de grupos que serão dissolvidos, existe a etapa de suspensão (adjourning). Aqui o único objetivo do grupo é finalizar os objetivos e completar as missões a eles designados até o término do grupo.

O modelo de Equilíbrio Pontual editar

 
Desenho criado por Stephen P. Robbins para ilustrar o modelo de equilíbrio pontual de C. J. G. Gersick

O modelo de Equilíbrio Pontual[4], criado por C. J. G. Gersick, existe para explicar grupos temporários, ou seja, grupos que, diferentemente do cinco estágios, é organizado para concluir algum objetivo e, após a conquista, o grupo é desfeito. A chave desse modelo é como o tempo é empregado na formação e conclusão do objetivo do grupo[5]. O modelo é constituído por seis etapas[1].

Direção editar

Essa etapa de direção determina o que o grupo é responsável por fazer. As primeiras ideias e estrutura de como sera o grupo e o objetivo é formado nesse instante.

Primeira Fase editar

Depois de determinada as ações, é pouco provável que aconteçam mudanças, por isso é conhecido como momento de inércia.

Ponto do Meio editar

Momento em que nota-se que metade (ou mais da metade) do tempo foi gasto e é preciso acelerar os pensamentos ou ações.

Transição editar

Essa etapa é quando os padrões estabelecidos na etapa de direção são rompidos ou alterados, surgindo novos padrões.

Segunda Fase editar

Exatamente como a primeira fase, a inércia acontece.

Final editar

Acontece as ações que foram estabelecidos na transação até o final do objetivo.

Referências

  1. a b c ROBBINS, Stephen P.; SOBRAL, Filipe; GOMES, Rita de Cássia (Trad.). Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14. ed. São Paulo
  2. Tuckman, Bruce W. (1965) ‘Developmental sequence in small groups’ [1] Psychological Bulletin, 63, p. 384-399
  3. Smith, M. K. (2005) 'Bruce W. Tuckman – forming, storming, norming and performing in groups [2] the encyclopaedia of informal education
  4. Gersick, C.J.G. ‘Time and Transition in Work Teans: Toward a New Model of Group Development’ [3] Academy of Management Journal, Mar 1988, p. 9-41
  5. Seers, A., Woodruff, S. ‘Temporal Pacing in Task Forces Group Development or Deadline Pressure?’ [4] Journal of Management , vol. 23, n. 2, 1997, p. 169-187

==Motivações para aderir a um grupo==padronizadas Os estágios de desenvolvimento de grupo existem pois as pessoas, muitas vezes, possuem a necessidade de participar de grupos por alguns motivos[1]. Os principais são segurança, status, autoestima, associação, poder e alcance de metas.

Segurança editar

Algumas pessoas se reúnem por segurança, para diminuir as incertezas que possam surgir através das decisões que elas tomam, deixando de estar "sozinhas".

Status editar

Se algum grupo for "bem visto" pela sociedade, participar dele trará reconhecimento e status para quem participa dele.

Auto-estima editar

Além do fato do status e recompensa, a auto-estima pode ser aumentada pelo valor próprio agregado a participação do grupo. ===Associação--- Algumas pessoas participam de grupos para interagir com outras pessoas. O prazer de ter interação com pessoas dentro do trabalho é uma motivação.

Poder editar

O simples fato de existir a conquista de algo através de um grupo que sozinho não é possível ou mais difícil a conclusão.

Alcance de Metas editar

Assim como o poder, o alcance de metas existe para que, na necessidade de conseguir esse, as pessoas interagem para atingi-lo.

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