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'''Biblioteca Municipal da Lourinha'''

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Biblioteca Municipal da Lourinhã

A Biblioteca Municipal da Lourinhã (BMLOU) nasce no século XX de uma parceria entre a então Rede de Bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian e a Câmara Municipal da Lourinhã, tendo sido inaugurada a 2 de junho de 1965, com o nome de "Biblioteca Fixa nº 92" da FCG.

Encontrava-se situada na Rua Miguel Bombarda, no 1º esquerdo (edifício já não existente), possuía duas salas, a primeira dedicada à Biblioteca e a segunda aos Serviços Internos. O horário de funcionamento era então de 2ª a 6ª Feira, das 18h00 às 20h00.

Em outubro de 1985, a Biblioteca mudou-se para a Rua António Pinheiro de Andrade, lote 46 R/C, para um espaço maior, que possuía uma sala. O horário foi alargado de 2ª a 6ª feira das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00. A coleção era ainda totalmente composta por livros.

Entre abril de 1991 e maio de 2013, a BMLOU situou-se na Rua João Luís de Moura, inserida no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira.

Em 2002, a Fundação Gulbenkian terminou as suas funções como entidade responsável pela gestão, aquisição e tratamento técnico dos documentos, tendo acabado com a sua Rede de Bibliotecas Fixas e Itinerantes e respetivos Serviços. Essa tarefa e responsabilidade passou para os Municípios e para a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (organismo da Administração Central). Neste contexto, foram transferidas todas estas responsabilidades para o Município da Lourinhã, mudando, igualmente, o nome de Biblioteca Fixa nº 92 para Biblioteca Municipal da Lourinhã.

No dia 26 de junho de 2013 a Biblioteca Municipal passou para um novo espaço, pensado de raiz que se encontra aberto desde esta data, na atual morada - Rua Miguel Torga.


No organograma da Câmara Municipal da Lourinhã, a Biblioteca Municipal da Lourinhã encontra-se inserida na Coordenação de Intervenção Sociocultural, no Serviço da Biblioteca Municipal.

 
Localização da Biblioteca Municipal da Lourinhã

A arquitetura do edifício

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Morada: Rua Miguel Bombarda,

2530-161 LOURINHÃ

Inicio do projeto: 2005

Inauguração: 2013

OBRA

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(não comparticipada pela DGLAB)

CARATERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO

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Edifício isolado

Tipo de obra: Adaptação de edifício existente

Área bruta de construção: 1531,76 m2

Nº de pisos: 2

Áreas úteis

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Secção de adultos: 386,37 m2

Secção infantil: 302,18 m2

Sala polivalente: 98,18 m2

Serviços internos: 302,75 m2

A Biblioteca Municipal da Lourinhã é um serviço público da Câmara Municipal da Lourinhã destinado a toda a população do concelho, mas também a todos os que nos visitam.


Enquanto responsável pelo património de informação do concelho, reúne toda a produção documental (livros, jornais, material audiovisual, etc.) e difunde-a nas suas instalações.


Atende às necessidades de informação, formação e de lazer dos cidadãos, abarcando todas as áreas do conhecimento nos seus diferentes níveis.

“A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores

o conhecimento e a informação de todos os géneros.” In Manifesto da IFLA/UNESCO sobre Bibliotecas Públicas


Co-financiamento

A Biblioteca é um projeto co-financiado pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


Serviços oferecidos


•             Apoio às Bibliotecas Escolares

•             Áudio - Vídeo

•             Auditório/Sala Polivalente

•             Catálogo Automatizado

•             Catálogo Coletivo

•             Colóquios

•             Computadores Self-Service

•             Empréstimo Domiciliário

•             Exposições Temporárias

•             Hora do Conto

•             Internet

•             Leitura Animada

•             Publicações Periódicas

•             Reprografia

•             Visitas Guiadas


Serviços gratuitos

Empréstimo Domiciliário:

•             Livros

•             CD’s áudio

•             DVD´s (filmes)

Serviço educativo

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O que é?

É um projeto de troca simples de manuais escolares usados, com fins ecológicos e sociais.

O número de manuais disponíveis para troca depende do número de manuais entregues.

'''Mais informações'''

Biblioteca Municipal da Lourinhã

Rua Miguel Bombarda |

2530-161 Lourinhã

Tel. 261410133 |

biblioteca@cm-lourinha.pt


Centro Europe Direct Oeste é um Organismo Oficial de Informação Europeia que a LeaderOeste - Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural do Oeste acolhe e que atua, a nível local, como intermediário entre os Cidadãos Europeus e a União Europeia.

A missão principal do Centro é informar os Cidadãos Europeus ao nível local e regional.


Mais informações consultar: http://www.europedirect-oeste.pt


''A Biblioteca Municipal, promove diversos eventos públicos:'''

Livros a Oeste é um Festival Literário, realizado na Lourinhã desde 2012,  no qual os livros e as leituras estão no centro das atenções. Ao longo  do evento há iniciativas culturais para todas as idades, que conjugam conversas com autores, a apresentação de livros e outras formas de expressões culturais, contando sempre com um atrativo e variado calendário de animação.


'''Rede de bibliotecas públicas:'''  DGLAB Área das Bibliotecas

'''Serviço Apoio às Bibliotecas'''

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O que é?

O SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares é um serviço criado pela Biblioteca Municipal da Lourinhã (BMLOU) que tem como missão apoiar, auxiliar e realizar projetos em parceria com as Bibliotecas Escolares do Concelho.

“A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem-sucedidos na sociedade atual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.”

In Manifesto INFLA/Unesco para a Biblioteca Escolar


A Biblioteca Municipal da Lourinhã foi apoiada tecnicamente pela Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, no âmbito do Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas.[1]

Ações, estratégias e oportunidades da educação formal e não formal na biblioteca pública.

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A biblioteca pública é um centro de informação e conhecimento acessível a todos, sem discriminação ou censura. As suas principais missões incluem a promoção de hábitos de leitura nas crianças, o apoio à educação e à autoformação, o estímulo à criatividade e a promoção do património cultural e da diversidade.

Desempenham um papel decisivo na promoção da cidadania global, da justiça social, da empatia, da equidade e da diversidade cultural. As bibliotecas são espaços ideais para construir uma educação de qualidade e desenvolver habilidades de raciocínio crítico, bem como compartilhar conhecimentos, experiências, atitudes e comportamentos para melhor interagir na comunidade. São espaços híbridos com recursos tecnológicos e documentais, e são espaços abertos, cativantes, acolhedores, atualizados e equipados para inovação, criatividade, imaginação, potencialidade, transformação e socialização.

A biblioteca também fornece serviços de informação a empresas locais e grupos de interesse, desenvolve competências de informação e informática e apoia programas de alfabetização para diferentes faixas etárias. A biblioteca é financiada por fundos locais tradicionais e tecnologias modernas, e as suas coleções evoluem com as novas necessidades da sociedade.

“A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os géneros.” (SANTOS, 2018)

A educação define as prioridades das Bibliotecas Escolares?
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A biblioteca escolar é fundamental para o processo de aprendizagem de crianças e jovens, pois fornece informações e ideias essenciais para o sucesso na sociedade contemporânea. Têm como missão o desenvolvimento da aprendizagem ao longo da vida, estimular competências à imaginação e incentivar a cidadania responsável. A biblioteca oferece diversos serviços didáticos, fundo documental com materiais diversos, computadores com acesso à internet e outros recursos para auxiliar os alunos no desenvolvimento do raciocínio crítico e da eficiência informacional. Sua missão é apoiar os alunos em sua educação e crescimento pessoal.

Concluindo que as bibliotecas escolares, como parte integrante do processo educativo de crianças e jovens, num papel, por assim dizer, de dinamizar, cativar e incentivar a aprendizagem, o prazer da leitura e a utilização das bibliotecas ao longo da vida, que, num trabalho em grupo (bibliotecários , técnicos da BAD, professores e currículos escolares), os alunos podem atingir níveis de alfabetização muito mais elevados, adquirindo competências enquanto usuários, estudantes e cidadãos, ajudando-os a resolver as suas tarefas. (IFLA, 1999)

“A biblioteca escolar é essencial a qualquer estratégia a longo prazo nos domínios da literacia, educação, informação e desenvolvimento económico, social e cultural.” (IFLA, 1999)

“A biblioteca escolar é parte integrante do processo educativo.” (IFLA, 1999)

Soluções que possam tornar este mundo mais acessível e equitativo no que consta “Promover os direitos e bem-estar das pessoas com deficiência, na sociedade e a sua participação nos vários domínios”, seja social, cultural, económico ou político"
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As bibliotecas públicas desempenham um papel crucial na aprendizagem ao longo da vida e no desenvolvimento de diversas alfabetizações, apoiando a cidadania global e princípios como os direitos humanos, a justiça social e a diversidade cultural. São espaços híbridos, ricos em recursos tecnológicos e documentais, e os bibliotecários e técnicos de biblioteca têm papéis singulares na construção de pontes e na viabilização do acesso rápido e eficaz à informação. No atual ecossistema de informação e média, as bibliotecas são essenciais para o crescimento e a formação dos indivíduos como cidadãos ativos e participativos, com raciocínio crítico e valores globais.

As Bibliotecas Públicas pretendem sobretudo, em relação aos direitos humanos, promoção da cidadania e da inclusão social, no meu ponto de vista, implementar políticas adequadas, combater as desigualdades sociais (racismo, discriminação, exclusão social, classes socialmente desfavorecidas, desempregados, pouca qualificação, baixo rendimento, habitação precária, doentes, deficientes, negros, outras minorias étnicas, mulheres e homossexuais.) (Pateman, 1999, in Correia, 2002, p. 23). Porém eliminar as vulnerabilidades, aumentar o nível de instrução, alfabetização e literacia, promover equidade social, igualdade na diferença e igualdade de oportunidades.

As bibliotecas, estão ligadas ao processo de educação, cultura e informação de uma sociedade e têm como função principal a formação. Tem como missão promover o gosto pela leitura, salvaguardar todo o acervo e proporcionar a todos os utilizadores o acesso gratuito à leitura, à informação, à cultura e ao lazer, sem qualquer distinção. Desta forma, é possível satisfazer as necessidades e interesses de seus usuários, contribuindo para o desenvolvimento pessoal, social e cultural de toda a sua comunidade.

As bibliotecas concebem o planejamento, organização e gestão de suas atividades e como espaços culturais e sociais, promovem e desenvolvem atividades no sentido de proporcionar a construção de novas culturas de inclusão e de cidadania ativa que permitem acesso igualitário a todos, sem distinção, sem discriminação e exclusão, permitindo assim a sua integração e participação ativa na sua comunidade. Assim, abrem-se caminhos para novas aprendizagens e novas experiências, nomeadamente sociais, culturais e inclusivas.

Em relação às bibliotecas públicas “, temos o dever de “Qualificar os portugueses para a sociedade do conhecimento”, incluindo a hora de contar histórias, a leitura de histórias e contos populares, poemas, leitura de enigmas, rimas, trava-línguas, oficina de leitura para pré-escolares e oficina de marionetas para crianças, comunidades de leitores, clubes de leitura, feiras do livro, lançamentos de livros, sugestões de leitura, entre outras atividades como: encontros de cidadãos, ações de formação, exposições, animação sociocultural, peças de teatro, música com leitura em voz alta, tertúlias, espetáculos, palestras, oficinas, colóquios e debates.

No caso das bibliotecas escolares os exemplos são muito idênticos, histórias, comunidades de leitores, exposições temáticas, conferências de dados simbólicos, feiras de livros, produções teatrais, performances, (música, dança), concertos, animação de rua, leituras de poesia, gêneros literários, concursos de leitura e escrita, encontros com autores ou contadores de histórias, palestras e jogos. As bibliotecas escolares, como parte integrante do processo educativo, estão equipados com meios e equipamentos adequados, atualizações e atrativos que permitem a todos os alunos, especiais aos de recursos de informação através de conteúdos e suportes diversificados. (Antunez, 2016; IFLA, 1999)

A biblioteca pública tem um papel determinante, através do apoio à educação formal e não formal, disponibilizando materiais e equipamentos adequados e atualizados, proporcionando oportunidades de aprendizagem através de oficinas, atividades de animação, ações de formação, oferecendo informação, aconselhamento e apoio, recursos para a aprendizagem ao longo da vida, utilização de tecnologias de informação e comunicação (especialmente Internet), com exemplos das seguintes atividades: ações de formação sobre temas atuais; apoio no preenchimento de documentos; fornecer conhecimento de novos leis; ajudar com a lição de casa; apoio a deficientes visuais, sem abrigo e desempregados; criação de sites; exploração da Internet. A biblioteca pública, como verdadeira universidade popular, é de fato um importante aprendizado para a educação formal e não formal de toda a sua comunidade. A educação formal e as formas de aprendizagem informal ao longo da vida, bem como o desenvolvimento de competências de literacia informacional, são os pilares para uma cidadania ativa, eficaz e responsável.

Acessibilidade para pessoas vulneráveis

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●Rampa

●Elevador

●Livros e equipamentos em braile

Barreiras

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As principais barreiras (físicas) e dificuldades, intrínsecas e extrínsecas aos indivíduos que podem condicionar a aprendizagem e a inclusão nos contextos educacionais?

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As barreiras de acessibilidade arquitetônicas (obstáculos que impedem as pessoas de desfrutarem e ocuparem os espaços físicos), são, por vezes, difíceis de serem identificadas pelas pessoas com deficiência visual. A orientação no espaço é uma das principais dificuldades para as pessoas com deficiência visual. Por não ser possível contar com o sentido da visão, a audição fica mais apurada e poderá aumentar a desorientação devido aos diversos estímulos auditivos existentes. Um recurso utilizado, quando possível, é a memória visual e o estabelecimento de uma marcha junto aos edifícios e outros limites do passeio. As barreiras à aprendizagem incidem sobre o acesso aos materiais escolares. O recurso a produtos de apoio reduz esta desvantagem, contudo, importa que os livros e qualquer material pedagógico seja acessível para os dispositivos de leitura ou em braille.

Ferramentas digitais que utilizam
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Computador;

Telemóvel

Aplicações próprias

Estratégias e técnicas de acessibilidade adequadas aos espaços físicos e ambientes digitais?
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Os acessos, como as escadarias, devem possuir patamares superior e inferior com uma faixa de aproximação constituída por um material de revestimento de textura diferente e cor contrastante com o restante piso e qualquer objeto decorativo e/ou informativo (placas sinaléticas, muppies…) deverão ser colocados num dos lados do passeio e não no meio deste.

Os websites deverão ter a opção de aumento de letras e de colocar cores contrastantes (isto também se aplica às apresentações power point). O ensino do braille deverá ser promovido por técnicos de ensino especializados nesta temática.

A sensibilização poderá surgir de diversas formas. O Gabinete de Apoio à Deficiência Visual (GADV) promove, junto das escolas, a ação “Conversas revelando a (D)Eficiência”, cujo objetivo é sensibilizar os alunos para a temática da deficiência visual e os cuidados a ter com a saúde visual. É dado a conhecer ao jovens as vivências das pessoas com deficiência visual: como realizam as suas atividades de vida diárias, como o posto de trabalho se adaptou às suas características e como foi o seu processo de luto da perda de visão.

A Semana da Visão também proporciona vários momentos de reflexão e discussão sobre a temática da visão e proporciona diversas experiências a todos os participantes. Neste evento são realizados vários rastreios a diversos públicos, informando o estado da acuidade visual e quais os cuidados a tomar. Deste modo, os testemunhos não “materiais” são interessantes para potenciar a sensibilização para esta temática, bem como a experimentação, a colocação no lugar de alguém cego ou com baixa visão (através da dinamização de atividades). Para acompanhar as referidas ações, a disponibilização de informação, impressa e/ou digital é sempre uma mais-valia.

Aproveitamos para informar que o GADV é um serviço do Município de Torres Vedras, implementado em 2013, e tem como objetivos capacitar as pessoas com deficiência visual, promover a sua autonomia, repor a sua autoestima, desenvolver competências e aumentar a sua qualidade de vida e a das suas famílias.

O GADV presta atendimentos e realiza o acompanhamento e encaminhamento dos/as munícipes com deficiência visual e das suas famílias. Este serviço permite facilitar a escolha do caminho a percorrer para ultrapassar a necessidade ou problema, através da prestação de informação sobre os direitos, benefícios e recursos existentes e desenvolver uma função mediadora junto dos serviços públicos e privados e potenciar os recursos existentes.

No que se referem às atividades que o GADV coloca ao alcance dos/as munícipes são as seguintes:
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Ação de demonstração de produtos de apoio (dinamizado pela empresa Ataraxia)

· Ações de Sensibilização/Semana da Visão

· Atelier de Arte Terapia

· Aulas de Braille · Aulas de Orientação e mobilidade

· Momentos de convívio

· Musicoterapia

· Saídas culturais

· Teatro O GADV dispõe ainda de um conjunto de recursos disponíveis, nomeadamente jogos, lupas, computador, Internet, livros, entre outros, onde todos/as os/as inscritos poderão usufruir gratuitamente

. Estes recursos permitem ver maior, mais perto e mais nítido e podem ser utilizados para ler o jornal, consultar as faturas da água, eletricidade, entre outros.

Os leitores autónomos permitem ler uma página de um livro, em voz real portuguesa, uma leitura clara, precisa e fluente de todos os documentos impressos.

Este serviço tem uma parceria efetiva com a Pax Óptica e a ACAPO. Também colabora ativamente com o Serviço de Apoio à Deficiência Visual – SADV, do Município da Lourinhã.

Adaptação de Materiais para crianças com deficiência:
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1. Materiais que são utilizados na sua forma original (blocos, sementes, etc.)

2. Materiais que requerem alguma modificação ou adaptação (cartas de jogar, textos em Braille, jogos, etc.)

3. Materiais que foram construídos especialmente para crianças cegas ou com visão reduzida (mapas em grandes caracteres, livros em Braille, etc.)

4. Materiais que permitem experiências de substituição (Modelos de animais, aviões, casas etc.)

5. Materiais que proporcionam experiências de substituição (modelos de animais, aviões, casas, etc.)

Secretária
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Uma criança cega necessita de uma secretaria mais espaçosa do que uma criança que vê. Os livros em Braille, as máquinas Braille e os utensílios indispensáveis ao uso do Braille ocupam bastante mais espaço do que os livros e os papéis vulgares. As crianças com visão reduzida também necessitam de mais espaço para os livros impressos com caracteres ampliados.

Utensílios necessários
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Para as crianças cegas haverá, provavelmente, necessidade do material e utensílios seguintes: - papel e máquina Braille; - pauta e punção; - livros em Braille; - régua e transferidor em Braille; - ábaco; - cassetes; - acesso a uma máquina de escrever e a um gravador: - bengala. As crianças com visão reduzida poderão necessitar de: - canetas de feltro; - papel de linhas espessas; - lupas: - estante (suporte para manter livros abertos em pé); - acesso a uma máquina de escrever e a um gravador.

Reflexão sobre as temáticas "Por que não leem os portugueses?"

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As bibliotecas públicas desempenham um papel crucial na aprendizagem ao longo da vida e no desenvolvimento de diversas alfabetizações, apoiando a cidadania global e princípios como os direitos humanos, a justiça social e a diversidade cultural. São espaços híbridos, ricos em recursos tecnológicos e documentais, e os bibliotecários e técnicos de biblioteca têm papéis singulares na construção de pontes e na viabilização do acesso rápido e eficaz à informação. No atual ecossistema de informação e média, as bibliotecas são essenciais para o crescimento e a formação dos indivíduos como cidadãos ativos e participativos, com raciocínio crítico e valores globais.

As Bibliotecas Públicas pretendem sobretudo, em relação aos direitos humanos, promoção da cidadania e da inclusão social, no meu ponto de vista, implementar políticas adequadas, combater as desigualdades sociais (racismo, discriminação, exclusão social, classes socialmente desfavorecidas, desempregados, pouca qualificação, baixo rendimento, habitação precária, doentes, deficientes, negros, outras minorias étnicas, mulheres e homossexuais.) (Pateman, 1999, in Correia, 2002, p. 23). Porém eliminar as vulnerabilidades, aumentar o nível de instrução, alfabetização e literacia, promover equidade social, igualdade na diferença e igualdade de oportunidades.

As bibliotecas, estão ligadas ao processo de educação, cultura e informação de uma sociedade e têm como função principal a formação. Tem como missão promover o gosto pela leitura, salvaguardar todo o acervo e proporcionar a todos os utilizadores o acesso gratuito à leitura, à informação, à cultura e ao lazer, sem qualquer distinção. Desta forma, é possível satisfazer as necessidades e interesses de seus usuários, contribuindo para o desenvolvimento pessoal, social e cultural de toda a sua comunidade.

As bibliotecas concebem o planejamento, organização e gestão de suas atividades e como espaços culturais e sociais, promovem e desenvolvem atividades no sentido de proporcionar a construção de novas culturas de inclusão e de cidadania ativa que permitem acesso igualitário a todos, sem distinção, sem discriminação e exclusão, permitindo assim a sua integração e participação ativa na sua comunidade. Assim, abrem-se caminhos para novas aprendizagens e novas experiências, nomeadamente sociais, culturais e inclusivas.

Referencias Bibliográficas

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https://portaldomunicipe.cm-lourinha.pt/menu/752/biblioteca-municipal


Santos, Maria de Lourdes Lima dos (Coord.) (2007). A Leitura em Portugal. Lisboa: GEPE, Ministério da Educação.

Portugal, Plano Nacional de Leitura (s.d.). PNL2027 – Relatório de Atividades 2021. Lisboa. https://www.pnl2027.gov.pt/np4EN/file/8/PNL2027.Relat_rioAtividades.2021.pdf

Portugal, Plano Nacional de Leitura (2017). PNL2027 – Quadro Estratégico. Lisboa. https://www.pnl2027.gov.pt/np4EN/file/38/qe.pdf

Magalhães, Vera Lúcia (2008). Recensão bibliográfica Computadores, Ferramentas Cognitivas - Desenvolver o pensamento crítico nas escolas, de David H. Jonassen. Em Educação, Formação & Tecnologias; vol.1(2); pp. 66-69.

Lopes, P. C. (2011). Hábitos de leitura em Portugal: Uma abordagem transversal-estruturalista de base extensiva. Universidade da Beira Interior. https://repositorio.ual.pt/bitstream/11144/193/1/habitos-de-leitura-em-portugal.pdf

Manguel, A. (1998). Uma história da leitura. Editorial Presença.

Santos, M. L. L. (Coord.) (2007). A leitura em Portugal. Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE).

OCDE. (2021). Leitores do séc. XXI: desenvolver competências de leitura num mundo digital. OCDE. https://www.oecd.org/pisa/PISA2018_Leitores_PORTUGAL.pdf

Plano Nacional de Leitura. (2020).               Ler+. PNL. https://www.pnl2027.gov.pt/np4/home

Santos, M., L., L. (Coord.) (2007). A Leitura em Portugal. Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE).

Antunes, T. F. L. (2016). A Dinamização da Biblioteca Escolar: Um Contributo Para a Promoção da Leitura. Instituto Superior de Educação e Ciências. https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/20594/1/RFM%20-%20Dinamiza%C3%A7%C3%A3o%20da%20Biblioteca%20Escolar%20-%20Tatiana%20Filipa%20Louren%C3%A7o%20Antunes.pdf

Associação Internacional de Bibliotecas Escolares. (1993). Declaração politica da IASL sobre bibliotecas escolares. IASL. https://www.academia.edu/4323106/DECLARA%C3%87%C3%83O_POLITICA_DA_IASL_SOBRE_BIBLIOTECAS_ESCOLARES

Calixto, J. A. (2004). Literacia da informação: um desafio para as bibliotecas. Universidade do Porto. https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo5551.PDF

Calixto, J. A. (2004). O papel das bibliotecas públicas no apoio à aprendizagem ao longo da vida. Páginas a&b, 13, 77-103. https://elearning.uab.pt/mod/folder/view.php?id=797527

Calixto, J. A. (2007). Bibliotecas para a vida: literacia, conhecimento, cidadania: actas / Conferência Bibliotecas... Colibri. CIDEHUS/UE

Correia, A. M. R. (2002). Literacia em informação para uma cidadania activa e eficiente. https://www.researchgate.net/publication/228765129_Information_literacy_for_an_active_and_effective_citizenship

Correia, Z. P. (2007). A biblioteca pública como espaço de cidadania. In J. A. Calixto (Org.), Bibliotecas para a Vida: Literacia, Conhecimento, Cidadania: actas / Conferência Bibliotecas…, pp. 51-65. Colibri. CIDEHUS/UE. https://books.openedition.org/cidehus/1750

Cunha, V. A. (2003). A biblioteca pública no cenário da sociedade da informação. BIBLIOS, (15), 67-76. https://www.redalyc.org/pdf/161/16101507.pdf