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Domenico (ou Domingos) Pellegrini Giampietro (Brienza, 30 de agosto de 1899Montevidéu, 18 de junho de 1970) foi um político, acadêmico, economista, banqueiro, advogado, escritor e jornalista italiano. Destacou-se como Ministro da Fazenda da República Social Italiana em 1943.

Biografia

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Nasceu em Brienza, filho de Benedetto Pellegrini e Benedetta Giampietro. Ainda jovem mudou-se para Caserta.

Foi um dos fundadores da legião "Sempre Pronti" de Caserta.

Combateu voluntariamente na Primeira Guerra Mundial, onde obteve medalha de prata por seus trabalhos militares.

Em 1922, participou da Marcha sobre Roma. Foi membro da milícia voluntária para segurança nacional, fomentada pelo Partido Nacional Fascista.

Em 1924, casou-se com Rosaria Armenise, com quem teve três filhos: Gaetano, Vera e Ada.

Formou-se em jurisprudência na Universidade de Nápoles em 1926. Trabalhou como professor universitário da mesma universidade, lecionando as disciplinas de direito público comparado, direito constitucional italiano e comparado, história e doutrina do fascismo.

Em 1932, tornou-se vice-diretor da Escola Sindical de Nápoles, instituída pelo Ministérios das Corporações.

Em 1941, atuou como voluntário na Guerra Espanhola e Segunda Guerra Mundial, na região da Grécia, ocasião onde obtém uma medalha de prata de valor militar.

Foi um defensor do Gran Consiglio fascista como órgão consultivo do governo fascista italiano. Foi conselheiro da Camera dei fasci e delle corporazioni de 1939 a 1943 e do diretório nacional do Partido Nacional Fascista de 1942 a 1943. Foi secretário federal e membro da direção federal de Nápoles em 1943.

Durante a República Social Italiana (1943) atuou como subsecretário do Ministério da Fazenda. Foi um dos redatores do manifesto de Verona, documento que estabelece as bases para política interna, externa e social da República Social Italiana.

Em 23 de setembro do mesmo ano assumiu como Ministro das Finanças. Sua atuação possuiu importante papel nas relações financeiras com autoridades alemãs no período. Em 21 de outubro de 1943, assinou acordo com o embaixador alemão Rudolf Rahn, no qual a RSI pagaria à Alemanha uma taxa mensal como "contribuição de guerra" para cobrir dispesas militares e civis alemãs na defesa da Itália.

Escreveu diversos livros jurídicos e de propaganda fascista.