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A intervenção militar russa na Ucrânia refere-se as diversas incursões militares da Rússia em território ucraniano, iniciada em 24 de fevereiro de 2014 quando as Forças Especiais Russas desembarcaram na península da Crimeia[1], no sul da Ucrânia, e tomaram controle da região da Crimeia[2].
Contexto
editarO premier sovietico Nikita Khrushchev transferiu a Crimeia, região que era base da Frota do Mar Negro[3], da Rússia para a Ucrânia em 1954 na celebração de 300 anos do Tratado de Pereslávia[4]. Tal atitude, na época, não gerou grandes impactos, pois ambas as nações eram pertencentes à União Soviética[5] e respondiam diretamente as ordens de Moscou. A autonomia da Crimeia só foi reestabelecida com um referendo em 1991, um pouco antes da dissolução da União Soviética[6]
Após a queda soviética, Ucrânia e Rússia, ambas independentes, manteram relações estáveis, porém com picos de tensão. Como desnuclearizaçao da Ucrânia, que possuía o terceiro maior arsenal nuclear do mundo[7], através da assinatura do Memorando de Budapeste[8] e da adesão ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Outra grande polemica foi a divisão da Frota do Mar Negro, bem como suas bases operacionais. Após anos de negociação a questão foi resolvida com o Tratado de Partição, o qual estabeleceu que 18.3% da frota pertenceria à Ucrânia e 81.7% à Rússia, além de garantir aos russos o uso do porto de Sebastopol e a presença militar na Criméia[9].
Além disso, a criação do GUAM, (Geórgia, Ucrânia, Azerbaijão e Moldávia) em 2001 desagradou a Rússia, pois não somente resultou em um bloco econômico "concorrente" a Comunidade dos Estados Independentes, como ameaçou o domínio russo e promoveu uma retorica anti-rússia nos membros do GUAM[10]
Ademais, uma serie de protestos em 2004, conhecidos como Revolução Laranja elegeram Viktor Yushchenko presidente, em detrimento de Víktor Yanukóvytch (pró-Rússia)[11], porém, em 2010 Víktor Yanukóvytch ganhou as eleições gerais e se tornou o quarto presidente da Ucrânia. Durante o seu governo as relações com a Rússia foram refeitas e o acordo de associação Ucrânia-União Europeia foi rejeitado, levando a Revolução Ucraniana de 2014 e a sua deposição[12][13].
Euromaiden e anti-maiden
editarReferências
editar- ↑ «Russian special forces on Crimea frontline: experts». gulfnews.com (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ Herszenhorn, David M.; Reevell, Patrick; Sneider, Noah (22 de março de 2014). «Russian Forces Take Over One of the Last Ukrainian Bases in Crimea». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Crimea and the Black Sea Fleet in Russian- Ukrainian Relations». Belfer Center for Science and International Affairs (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «The Gift of Crimea». Seventeen Moments in Soviet History (em inglês). 19 de junho de 2015. Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ Editors, History com. «USSR established». HISTORY (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Ukrainian Independence Referendum». Seventeen Moments in Soviet History (em inglês). 28 de setembro de 2015. Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Ukraine Special Weapons». nuke.fas.org. Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Memorandum on security assurances in connection with Ukraine's accession to the Treaty on the Non-Proliferation of Nuclear Weapons. Budapest, 5 December 1994» (PDF) line feed character character in
|titulo=
at position 87 (ajuda) - ↑ Welle (www.dw.com), Deutsche. «Bound by treaty: Russia, Ukraine and Crimea | DW | 11.03.2014». DW.COM (em inglês). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «O GUAM NO CONTEXTO PÓS-GUERRA FRIA: CONTESTAÇÃO À HEGEMONIA RUSSA NO ESPAÇO PÓS-SOVIÉTICO» (PDF) line feed character character in
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at position 36 (ajuda) - ↑ Karatnycky, Adrian (2005). «Ukraine's Orange Revolution». Foreign Affairs (2): 35–52. ISSN 0015-7120. doi:10.2307/20034274. Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Про самоусунення Президента України від виконання конституційних повноважень та призначення позачергових виборів Президента України». Офіційний вебпортал парламенту України (em ucraniano). Consultado em 16 de janeiro de 2022
- ↑ «Ukraine suspends talks on EU trade pact as Putin wins tug of war». the Guardian (em inglês). 21 de novembro de 2013. Consultado em 16 de janeiro de 2022