São parasitas que crescem a tamanhos relativamente grandes e quase inevitavelmente o matam quando completam seu desenvolvimento e emergem do hospedeiro. [1]

Os parasitóides depositam seus ovos no interior ou exterior do corpo  de outras espécies de insetos. As larvas parasitóides alimentam-se do hospedeiro causando sua morte.[2]

Categorias do parasitismo

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Parasitóide primário: É uma espécie que se desenvolve sobre os hospedeiros não parasitados.

Parasitóide secundário: Também chamado de hiperparasitóide, é um parasitóide que parasita outro parasitóide, existem vários níveis de hiperparasitismo.

Endoparasitóide: É um parasitoide com desenvolvimento no interior do hospedeiro. Podem ser solitário ou gregário. O solitário apenas uma larva completa seu desenvolvimento no hospedeiro, já o gregário várias larvas.

Ectoparasitóide: Espécie que se desenvolve no exterior do corpo do hospedeiro. Existem ectoparasitóides solitários e gregários. A larva se insere sistema tegumentar da vítima.

Parasitismo múltiplo: Mais de uma espécie de parasita vivem no mesmo hospedeiro, no interior ou exterior. Geralmente, apenas um sobrevive. Raramente, mais de uma espécie consegue completar seu desenvolvimento. Por exemplo o Trichogramma.

Superparasitismo: Vários indivíduos de uma mesma espécie se desenvolvem em um mesmo hospedeiro. Ocorre superparasitismo com endoparasitos solitários, nesse caso acontece a destruição mútua, ou supressão fisiologica das larvas ou ovos excedentes. As vezes resultam em sobrevivência de um individuo dominante.

Autoparasitismo: Também conhecido como adelfoparasitismo, uma espécie de parasitoide é parasito da própria espécie. O coccaphagus scutellaris macho é parasitoide obrigatório da fêmea.  

Celptoparasitismo: Um parasitóide ataca hospedeiros mais vulneraveis, que já estejam parasitados por outras espécies. Em um multiparasitismo, onde há competição entre espécies, o cleptoparasitóide geralmente domina, apesar de ele não ser um hiperparasita.

Heteronômos: A fêmea e o macho parasitóides têm hospedeiros diferentes.

Poliembriona: O adulto coloca um ovo no hospedeiro, que se divide em muitas células que têm desenvolvimento independente.  

Formas de exploração do hospedeiro

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Coinobiontes: Esses parasitóides permitem que o hospedeiro se desenvolva e continua se alimentando em tamanho após o parasitismo.

Idiobiontes: Ecto ou endoparasitóides de ovos e pupas, os quais matam seus hospedeiros antes da emergência e se desenvolvem em hospedeiros paralisados ou mortos. [3]

Parasitóides no controle biológico

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No controle biológico de pragas são usados diversas classes de organismos. Os parasitóides são entomófagos - organismos que se alimentam de insetos. - [4]O parasitóide mais usado é o Trichogramma vêm sido utilizado em todo o mundo como agente de controle biológico. Ele tem facilidade em se adaptar em qualquer região do mundo. É um parasitóide altamente especializado e eficiente, é usado para parasitar ovos de pragas de milho, arroz, soja, cana-de-açucar, sorgo, algodão, beterraba, tomate, florestas, pomares, hortaliças, oliveira, banana, mandioca e plantas ornamentais.

O fator físico que tem mais influência no aspecto biológico desse parasitóide é a temperatura. Ela influencia a fecundidade, duração do ciclo de desenvolvimento, razão sexual, viabilidade e longevidade. Desse modo, para o controle biológico ser eficaz é preciso que esses fatores sejam monitorados. [5] [[Categoria:Insetos]] [[Categoria:Parasitismo]] [[Categoria:Entomologia]]

  1. Evolution of parasitism along convergent lines: from ecology to genomics, Poulin, Robert; Randhawa, Haseeb S. (February 2015)
  2. Parasitoids: Behavioral and Evolutionary Ecology, Princeton University Press. H. C. J. Godfray (January 1994)
  3. Controle biológico no Brasil: parasitóides e predadores | José Roberto Postali Parra, 2002
  4. Revista Agropecuária Técnica, Periódicos UFPB| Aldeni Barbosa da Silva, Janaina Moreira de Brito, 2015
  5. Desenvolvimento e exigências térmicas de Trichogramma Pretiosum Riley, criados em duas traças do tomateiro| Dirceu Pratissoli, José Roberto Postali Parra, julho, 2000