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Ezkoise (Ficcional)

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Ezkoise - face

Ezkoise, (pronuncia-se Éze-coize), é um ser mítico do folclore popular do povo Lusitano[1].

Representa a alegria, prosperidade e folia do povo. Celebra o Final de Ano[2].

Origem

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O tributo a Ezkoise era um tributo ao início do Solstício de Inverno[3]. As celebrações aconteciam por todo o território lusitano, com maior foco na margem sul do rio Tejo[4], nomeadamente no que é hoje o Distrito de Setúbal[5] e parte do Distrito de Beja[6].

Desde os primórdios do povo Lusitano que a adoração a Ezkoise fazia parte da tradição popular. Iniciava-se ao amanhecer da véspera do Solstício de Inverno e durava até ao amanhecer do dia seguinte a esse acontecimento.

Os nativos juntavam-se em redor de uma fogueira. Cantavam, dançavam e, num pequeno altar, ofereciam álcool ao ser mítico com o intuito de pedir prosperidade e alegria até ao próximo Solstício (Verão)[7]. Durante a cerimónia eram também servidas as melhores comidas e bebidas.

Desaparecimento

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Após a submissão e total domínio da Lusitânia por parte do Império Romano[8][9], surgiu em 46 a.C o calendário juliano[10]. O ano passou a ter doze meses e 365 dias. Facto determinante para o declínio do tributo a Ezkoise, pois a celebração do fim do ano e início do novo, fez com que a devoção ao Solstício de Inverno perdesse a importância que lhe era conferida nos tempos passados.

Os povos que se seguiram ao declínio do Império Romano, trouxeram as suas próprias tradições e cultos religiosos, contribuindo para que Ezkoise ficasse perdido no tempo.

Ressurgimento

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No século XIV, em plena Idade Média, Ezkoise ressurgiu em pequenas povoações da margem sul do rio Tejo, mais concretamente de Almada[11] a Alcácer do Sal[12], através de manuscritos de Tácito[13], historiador romano (Gália, 56 d.C. – 117 d.C.), trazidos por cavaleiros Templários[14] para Portugal[15], aquando da perseguição de Filipe IV de França[16].

O tributo foi adaptado para o final do ano. O rejúbilo manteve-se em celebração da folia, prosperidade e alegria.

Com o surgimento dos descobrimentos marítimos[17], os colonizadores portugueses espalharam a tradição pelas colónias portuguesas e outros locais do mundo.

Novo Desaparecimento

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No século XVI surge o calendário gregoriano[18] e juntamente com as inúmeras tradições nativas de todo o globo, o tributo a Ezkoise volta a cair no esquecimento a nível global.

Novo Ressurgimento

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Na década de 2000 do século XXI, na área do Parque Natural da Serra da Estrela[19], Ezkoise ressurge em tributos ao Solstício de Inverno feitos por pequenos grupos de pessoas que mantêm as tradições da antiga Lusitânia .

Já na década de 10 deste século, a devoção a Ezkoise volta a ser conectada à celebração de final de ano e espalha-se pelo país e alguns países europeus, nomeadamente em zonas que outrora habitadas por povos Celtas[20].

Atualmente a maior concentração de tributo a Ezkoise, como figura central da celebração de ano novo, encontra-se em Portugal, (distritos da Guarda[21], Castelo Branco[22], Setúbal e Beja), Espanha[23], (Estremadura[24], partes da Andaluzia[25] e Castela e Leão[26]), França e Itália, (Alpes Cócios[27]), Suiça[28], (Distrito do Jura-Nord vaudois[29]) e Inglaterra [30], (Hampshire[31]).

 
Ezkoise corpo
  1. «Lusitanos». Wikipédia, a enciclopédia livre. 20 de novembro de 2022 
  2. «Ano-Novo». Wikipédia, a enciclopédia livre. 1 de janeiro de 2022 
  3. «Solstício de inverno». Wikipédia, a enciclopédia livre. 21 de dezembro de 2022 
  4. «Margem Sul». Wikipédia, a enciclopédia livre. 9 de dezembro de 2022 
  5. «Distrito de Setúbal». Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 de outubro de 2022 
  6. «Distrito de Beja». Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 de outubro de 2022 
  7. «Solstício de verão». Wikipédia, a enciclopédia livre. 16 de dezembro de 2022 
  8. «Império Romano». Wikipédia, a enciclopédia livre. 28 de dezembro de 2022 
  9. «Império Romano». Wikipédia, a enciclopédia livre. 28 de dezembro de 2022 
  10. «Calendário juliano». Wikipédia, a enciclopédia livre. 22 de novembro de 2022 
  11. «Almada». Wikipédia, a enciclopédia livre. 11 de dezembro de 2022 
  12. «Alcácer do Sal». Wikipédia, a enciclopédia livre. 26 de dezembro de 2022 
  13. «Tácito». Wikipédia, a enciclopédia livre. 24 de agosto de 2022 
  14. «Ordem dos Templários». Wikipédia, a enciclopédia livre. 22 de dezembro de 2022 
  15. «Portugal». Wikipédia, a enciclopédia livre. 27 de dezembro de 2022 
  16. «Filipe IV de França». Wikipédia, a enciclopédia livre. 8 de outubro de 2022 
  17. «Era dos Descobrimentos». Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 de julho de 2022 
  18. «Calendário gregoriano». Wikipédia, a enciclopédia livre. 2 de setembro de 2022 
  19. «Parque Natural da Serra da Estrela». Wikipédia, a enciclopédia livre. 28 de outubro de 2021 
  20. «Celtas». Wikipédia, a enciclopédia livre. 19 de outubro de 2021 
  21. «Distrito da Guarda». Wikipédia, a enciclopédia livre. 20 de dezembro de 2022 
  22. «Distrito de Castelo Branco». Wikipédia, a enciclopédia livre. 14 de outubro de 2022 
  23. «Espanha». Wikipédia, a enciclopédia livre. 11 de dezembro de 2022 
  24. «Estremadura (Espanha)». Wikipédia, a enciclopédia livre. 15 de outubro de 2022 
  25. «Andaluzia». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de outubro de 2022 
  26. «Castela e Leão». Wikipédia, a enciclopédia livre. 29 de maio de 2022 
  27. «Alpes Cócios (província romana)». Wikipédia, a enciclopédia livre. 13 de abril de 2020 
  28. «Suíça». Wikipédia, a enciclopédia livre. 26 de dezembro de 2022 
  29. «Yverdon-les-Bains». Wikipédia, a enciclopédia livre. 9 de novembro de 2022 
  30. «Inglaterra». Wikipédia, a enciclopédia livre. 11 de dezembro de 2022 
  31. «Hampshire». Wikipédia, a enciclopédia livre. 7 de março de 2021