A arte contemporânea não significa simplesmente tudo que acontece hoje sendo ela uma arte global, essa arte desvela a complexidade do mundo e borra divisões simplistas. Coleção e um testemunho de um meio (valores, contingências, desejos e questionamentos) e tem como primeiro ponto entre o ideal e o possível. A instituição assume uma postura pluralista capitaneada pela polifonia. Os artistas contemporâneos começam a alcançar projeção e preços elevados, contribuindo pra dificuldade de coleciona-los e o acervo começa a se formar quando artistas e galerias fazem doações, assim a coleção do MAM-BA possui trabalhos que remetem ao inicio das pesquisas de Marape, Brigida Baltar, José Patrício e alguns outros artistas proibitivo para parte dos museus nacionais. A coleção de arte moderna não é constituída apenas de obras provenientes do salões, como as esculturas que volteiam o Solar do Unhão no parque das esculturas. As primeiras obras a entrar no acervo são da artista portuguesa Gabriela Albergaria, permitindo ao museu ser um participante e fomentador ativo da produção. A coleção do MAM-BA proporciona ponto de partida para leitura da arte do final do século 20 e inicio do século 21. O núcleo de arte contemporânea condensa toda a pluralidade característica da produção a partir de 1970 e solidifica em 1990, quando a pintura havia sido hegemônica onde a onda mercadológica havia sido passado. [1]

  1. «2008 - Museu de Arte Moderna da Bahia». FlippingBook. Consultado em 12 de dezembro de 2021