Usuário(a):Marina Macambyra/Testes

Mancúspias editar

 








Animal imaginário criado por Júlio Cortázar em seu conto Cefaléia.[1] Cuidamos das mancúspias até bastante tarde, agora com o calor do verão enchem-se de caprichos e manhas, as menos desenvolvidas reclamam alimentação especial e nós lhes levamos aveia maltada em grandes travessas de louça; as maiores estão mudando o pelo do lombo, de modo que é preciso pô-las de lado, vesti-las com um cobertor e cuidar para que não se juntem à noite com as mancúspias que dormem em gaiolas e recebem alimento a cada oito horas. Não nos sentimos bem. Isto acontece desde a manhã, talvez pelo vento quente que soprava ao amanhecer, antes que nascesse este sol alcatroado que bateu na casa todo o dia. Dá trabalho atender aos animais enfermos — isto se faz às onze — e examinar as crias depois da sesta. Não nos sentimos bem. Isto acontece desde a manhã, talvez pelo vento quente que soprava ao amanhecer, antes que nascesse este sol alcatroado que bateu na casa todo o dia. Dá trabalho atender aos animais enfermos — isto se faz às onze — e examinar as crias depois da sesta.

Características editar

Exigem cuidados e são temperamentais.[2]

Cuidados editar

Muitos.

Referências editar

 
Cortázar
  1. Avila, Roberta (2015). «Julio Cortázar e o abismo» (PDF). Estação Literária. Consultado em 23 mar 2021 
  2. Cortazar, Julio (1978). «Bestiário». Consultado em 23 mar 2021