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Boiardos

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Boiardos russos

'''Boiardos''' - em sentido estrito eram a camada mais alta da sociedade feudal do século X-XVII compreendendo os territórios da Búlgaria, as possessões

do antigo reino Rus, o reino galício-volínio , principado moscovita e o czariado russo, o principado de Litov, Sérvia, Croacia, eslovenia o principado Moldavo, a Valáquia, e até o ano de 1864 na Romênia.

Etimologia

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O vocábulo origina-se da forma do antigo russo бояринъ a qual deriva-se por empréstimo linguístico do antigo eslavo болꙗринъ (вельможа) (боярин). No eslavo eclesiástico utiliza-se a forma antiga болѧринъ-.[1] da mesma forma, posteriormente, utilizou-se боѧринъ.Nos monumentos com escritos em russo antigo frequentemente encontra-se a raiz бояр-

A palavra de origem turca, pela primeira vez é encontrada no idioma Danúbio-bulgaro[2][3][4][5]. Da mesma forma encontra-se a a versão de origem alemã e eslava da origem da palavra. De acordo com a versão derivada da palavra eslava batalha – бой – tem uma origem pan-eslava.[6][7] Não há uma concordância exata no turco contemporâneo, existindo um grande número de versões. No entanto, duas versões merecem atenção 1) bojla + ä (notável + marido) 2) baj + är (rico + marido).[8][9][10] O termo бояринъ no contexto doméstico assume a forma баринъ, recebendo quase sempre o significado de хозяин[11].Na versão escandinava, à origem da palavra é aumentando pelo vocábulo bœr - fazenda, cidade, campo, no caso genitivo - bœjar[12][13]

Os descendentes dos ramos boiardos foram registrados em livros de registros, livros boiardos e listas, parcialmente protegidas nos arquivos governamentais. Muitos boiardos são conhecidos através da genealogia escrita, tendo perdido sua herança e entrado para o serviço de algum grande príncipe, czar ou rei, dois quais receberam herdades condicionais ou territórios agrícolas pelos seus serviços.

Rússia Antiga

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Pela primeira vez, os boiardos (boliares) aparecem no Primeiro reino búlgaro . Os representantes da aristocracia militar eram chamados de boiardos. Eles formaram um conselho sob o rei e desfrutaram de privilégios.

"As primeiras herdades fortificadas, isoladas das habitações comuns circunvizinhas e as vezes elevadas sobre colinas, são datadas até o séculos VIII – IX. Através de escassos traços da vida antiga os arqueólogos puderam constatar, que os habitantes das herdades viviam um vida diferente do que a dos camponeses; Nas herdades mais frequentemente encontram-se armas e ornamentos de prata…. Lá poderá ter vivido de 20 a 30 pessoas… Precisamente nessa forma devem ter nascidos os primeiros castelos feudais, e dessa forma se diferenciado dos camponeses médios os primeiros boiardos, “melhores homens” das tribos eslavas…. Milhares desses castelos surgiram espontaneamente nos séculos VIII – IV em toda Rus.[14] "

Os boiardos surgiram pela decomposição do sistema de clãs, no entanto, no período de Kiev (sec. IX – XII) inicialmente na zona da políudie, e com a dispensa da princesa de Kiev, Olga, o sistema de pagost – no norte russo o serviço militar não aparecia como uma condição para posse de terra, o local não compunha exclusividade para taxação do imposto. De outro lado, as tarefas de coleta da políudia, as provisões e exportação de seus resultados, direcionadas aos domínios principescos e os comandos militares de Kiev, que habilitados a decidir suas tarefas independentemente da participação das forças periféricas, exigiam a presença do aparato de poder administrativo, e sobre os boiardos erigiram-se príncipes associados com mais proximidade, à antiga Druzhina. A. E. Presniakov relacionou o surgimento dos boiardos da transição da nomeação dos centuriões* ( ou antigos citadinos) para os príncipes no começo do século XI e apontou como primeira manifestação de uma posição independente dos boiardos a proposta de Boris Vadimirovich, tendo expulso de Kiev irmão Sviatopol e sua ocupado o trono ( no período da campanha dos Pecheneg no ano de 1015). A antiga Druzhina tornou-se a mais influente a compor o conselho. Dessa forma, os boiardos do período de Kiev serviram ao príncipe não na qualidade de proprietários de terra, mas com quantidade de guerreiros a depender do tamanho da possessão territorial ( embora poderiam ter propriedades territoriais com recursos e quantidade outorgadas pelo príncipe), pessoalmente na qualidade de Druzhniki, tinham direito de influenciar na ordem de sucessão principesca. Os boiardos possuíam terras herdadas por herança – com patrimônios dos quais tinham absoluto poder, embora os suprimentos principais dos serviços feudais do campesinato beneficiando os boiardos não eram o direito a servidão, mas uma dependência mais longa, a qual foi da mesma forma substantivada pela organização de Vladimir Monomax no começo do século XII.

Depois do fortalecimento do poder pelos grandes príncipes iniciando na segunda metade do século XIV iniciou-se o fortalecimento do estamento dos servidores nobre-feudais. Da mesma forma príncipes (senhorios) com pouca terra passaram a denominar-se boiardos. Surgindo os assim chamados Boiardos de valor, os quais ocuparam fatias de posições de chefia no palácio principesco, abandonando suas sesmarias ( por exemplo cuidadores de estábulo, falconeiros, cuidadores de celeiro, camareiros, cortesãos, armeiro e outros ). Nos séculos XIV – XV com o surgimento da centralização governamental os direitos de propriedade e políticos dos boiardos foram substantivamente organizados; dessa forma, até o fim do século XV seus direitos foram revogados e tornaram-se vassalos do suserano.

Sudoeste da Rus

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Depois da divisão do reino Galício-Volínio as terras da galícia passaram para coroa polonesa. Os boiardos galícios foram jurados como sucessores legais dos Romanovich e Piastov, da dinastia dos Iagelonov.

No ano de 1434 o rei Vladislav III Varchenik concedeu privilégios, os quais equalizaram os direitos dos boiardos galícios com a nobreza polonesa; Desse momento em diante nenhum dos nobres e magnatas pagavam impostos, e apenas tinham obrigatoriedade para o serviço militar. A denominação Boiardo foi substituída pelo título de Pan.[15]


Reino russo

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AP Ryabushkin, "A sessão do czar Mikhail Fedorovich com os boiardos na sala de seu soberano." 1893. Galeria estatal Tretyakov, Moscou
 
"Festa de casamento boiarda no século 17", pintura de Konstantin Makovsky 1883

Até o século XVI ( estabilização do governo centralizado) os boiardos tornaram-se vassalos do príncipe e foram obrigados a servir nas forças militares principescas. Por outro lado, eles receberam o direito de suserania.


Do século XVI surge a denominação “Boiarina” – um status mais alto entre “As gentes servas da pátria”. Essa denominação conferia o direito de participar nos encontros da “Duma boiarda” – órgão conselheiro durante o grande principado, e após sobre o imperio do Czar. De uma vez só aconteceram substanciais alterações na composição dos boiardos,; o poder do Czar suprimiu a voz dos boiardos, que resistiam a centralização, especialmente um duro golpe contra os boiardos foi dado pela Oprichina de Ivan IV. Até o final do século XVII muitos ramos conhecidos dos boiardos foram extintos, outros enfraqueceram-se economicamente, uma titulação verdadeiramente significativa já não era derivada do nome Boiardo, mas sim de nobre. Portanto no século XVII apagaram-se as diferenças entre boiardos e nobres - particularmente, as diferenças entre herdeiros – (Vochina) e fazendeiros proprietários de terra, formalmente eliminada no ano de 1714. Também eliminada no ano de 1682 os potentados locais , terminando de romper a influência dos boiardos. A denominação Boiardo não foi eliminada formalmente por Pedro I ( que sobrepondo o antigo sistema criou uma tabela de ranqueamento). No começo do século XVIII foram registradas quatro ocasiões de requisição desse título. P.M Apraskino, Iu. F. Shahovski, P.I. Buturlin. O último boiardo russo foi C.P Nelenski-meletski, concedido no ano de 1725 no reinado de Catarina I. O último indivíduo vivo a ter a propriedade do título de boiardo foi I.O trubetskoi que morreu em 27 de janeiro de 1750.

Ranques Boiardos

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Com a eliminação do localismo, certamente, no fim do reinado de Aleksei Mixhailovich, foi composto um projeto de artigo “ Sobre o serviço dos seniores boiardos, cortesões e pessoas da duma em 34 níveis”, embora não haja indicação da sua aprovação, segundo a opinião dos historiadores, era como uma fotografia do entendimento da senhorilidade de então, das posições e cidades.

Classificação dos Boiardos


1. Boiardo e com ele 12 boiardos e pessoas da Duma – representante sobre todos os juízes reinantes da cidade de Moscou.

2. Boiardo e governador palaciano – sua obrigação era em tempo de batalha proteger o governante e para isso atentar para os boatos dos militares nas circunvizinhanças.

3. Boiardo e vice-rei de Vladimir – tinha direito a primeira palavra na ala do Czar, quando os boiardos e as gentes da duma se reuniam para aconselhar os assuntos do Czar.

4. Boiardo e governante da região do norte – tinha o assento no norte para proteção das fronteiras.

5. Boiardo e vice-rei de Novgorod – tinha lugar entre os vice-reis – a segunda palavra.

6. Boiardo e governador da região de Vladimir – tinha assento em Vladimir e devia organizar os cavalos e infantaria governamental, preparados para mover-se contra o inimigo.

7. Boiardo e vice-rei de Kazanski – entre os vice-reis tinha a terceira palavra.

8. Boiardo de infantaria – deve formar regimentos com todos os tipos de infantarias.

9. Boiardo de cavalaria – organizar e saber quais ranques de boiardos eram cavaleiros e de qual estado ou herdade serviam.

10. Boiardo e mordomo – O primeiro boiardo e mordomo foi Mixhail Fiodorovich Saburo falecido no ano de 1465. O ultimo – Bogdan Xitroi – da servidão do boiardo e do mordomo foram compostos todos os ministros da corte. O boiardo e mordomo gerenciavam as ordens do palácio real, eram o principal dos juízes, tinham o direito de escolher para si os serviços, a disposição das terras, dos quais o palácio real recebia as receitas. Cada principado específico tinha seu próprio mordomo e boiardo. Ivan IV subjugou os boiardos e mordomos moscovitas. Suas posições inscreviam-se pelos títulos do principado, por exemplo, os boiardos e mordomos de Novgorod. Essas posições existiram até Mixhail Fiodorovich. Sobre ele os palácios principescos foram unidos com o grande palácio moscovita. À essas posições obrigatoriamente incluía permanecer a frente do governante no momento dos banquetes, no momento da recepção das embaixadas na casa do czar e organizar os ranques. Sobre Aleksei Mixhailovich o grande palácio moscovita foi liquidado, a posição dos boiardos e dos mordomos foram trocadas pelo do copeiro.

11. Boiardo e vice-rei de Astraxhan – tinha dentro das casas principescas o quarto lugar

12. Boiardo e governador da marca de Novgorod -tinha o assento na grande Novgorod da proteção das fronteiras governamentais.

13. Boiardo e vice-rei de Pskov – tinha nas casas principescas entre os vice-reis o quinto lugar

14. Boiardo e governador da marca de Kazan – tinha o assento em Kazan para organização da cavalaria e infantaria

15. Boiardo e vice-rei de Smolensk – tinha nas casas principescas entre os vice-reis o sexto lugar

17. Boiardo e governador da marca de Astrakan – tinha assento em Astracan para organização da cavalaria e supervisão dos contingentes tártaros e kalmykes.

18. Boiardo e armeiro – responsável pelas armas do czar e os paióis, e igualmente o guarnecia com artesãos e pintores. No começo a obrigação era denominada – armeiro. Depois do ano de 1677 para essa obrigação começaram a ser designados Boiardos, e passou a ser denominada Boiardo e armeiro. O primeiro boiardo-armeiro foi Grigóri Gavrilovich Pushkin. No ano de 1690 a obrigação foi eliminada, o último boiardo e armeiro foi Piótr Vassilevich Sheremeitev.

19. Boiardo e governador da linha de Smolensk – Organizava a cavalaria e infantaria da linha de Smolensk.

20. Boiardo e Vice-rei de Tver – Tinha nas casas principecas entre os vice-reis o sétimo lugar

21. Boiardo e governador da linha de Riazan – Tinha seu assento em Pereslav – Riazan, onde formava cavalaria e infataria.

22. Boiardo e vice-rei de Iugorski - tinha nas casas principescas entre os vice-reis o oitavo lugar.

23. Boiardo e governador do campo de Belgorod – tinha assento em Belgorod – protegendo a fronteiras das estepes polonesas.

24. Boiardo e vice-rei de Velikopermski – Tinha nas casas principescas entre os vice-reis o nono lugar.

25. Servo leal da majestade nosso Czar nas duas margens do Dnipre. Hetman Ivan Camoilovich com todos os guerreiros Zhaporozhik tendo assento na cidade de Baturin

26. Boiardo e vice-rei de Vsiatski – tinha nas casas principescas entre os vice-reis o décimo lugar.

27. Boiardo e governador da linha de Tambov – tinha assento em Tambov e guardava as fronteiras das estepes polonesas.

28. Boiardo e vice-rei búlgaro – tinha nas casas principescas entre os vice-reis o décimo primeiro lugar

29. Vice-reis boiardos - de Nizhgorod, Riazan, Rostov, Iaroslav, Belozersk, Udor, Abdor, Kondins e Suzdal.[16]

30. Boiardos e serviçais – Tatishev diferencia esses ranques do primeiro Ministro. Na opinião do príncipe Sherbatov o ranque <Boiardo e serviçais> apareceu a primeira vez no ano de 1562. O primeiro boiardo e serviçal foi o príncipe Mikhail Ivanovich Vorotinski. Na opinião de G.P. Uspenski[17] o primeiro boiardo e serviçal foi o príncipe Ivan Iurevich Korkordikov, saindo da polônia para o serviço de Ivan IV. Ivan Zabelin no livro < Serviço doméstico dos Czares russos no séculos XVI e XVII>[18], comenta que a denominação serviçal era da mais alta honra. A antiga expressão sofrer pela terra russa foi substituída por servir o governante.

31. Boiardo e estábulos – Boris Gadunov foi um boiardo e cuidador de estábulo, por isso os escritores estrangeiros erroneamente diziam ser a obrigação de boiardo e cuidador de cavalos um serviço de alta honra para os boiardos. Todos os estábulos e haras do Czar foram compostas por boiardos e cuidadores. Para alguns haras foram designados pessoas da região. Através de informações do embaixador inglês Fletcher o rendimento anual de Boris Gadunov nessa obrigação de cuidador compunha a soma de 12 mil rublos por ano, enquanto o rendimento habitual de um boiardo não passava de 700 rublos por ano. O primeiro boiardo e cuidador ordenado foi Andrei Fiodorovich Chelianin no ano de 1496. O último Aleksandr Nikitich Romanov. Depois dele a ordenação passou a designar-se apenas cuidador de cavalos.


O número de boiardos

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Reinado O número de boiardos, pessoas
Ivan III de 5 a 21
Vasily III até 38
Ivan, o Terrível até 48
Fedor I Ioannovich até 25
Boris Godunov até 26
Falso Dmitry I até 41
Vasily Shuisky até 36
Semiboiarshina até 30
Mikhail Fedorovich até 28
Alexey Mikhailovich até 33
Fyodor III Alekseevich até 47 em 1676
Pedro I até 70 em 1686



<br> até 26 em 1691

Kotoshkin descrevendo a situação nos tempos de Aleksei Mikhailovich, relata que 16 representantes dos ramos boiardos < encontravam-se nos boiardos, mas nos cortesãos não> , então por força de sua grande nobreza reclamam serem os boiardos servos, ultrapassando os ranques médios de cortesão[19].

Estandartes boiardos

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Estandarte – pequena bandeira com cauda longa, signo pessoal de nascimento das pessoas. Na Rússia os estandartes não surgiram antes do século XVI, inicialmente utilizados pelos Boiardos. Os estandartes boiardos eram fabricados pelo molde dos estandartes senhoriais, mas no centro eram representadas imagens pessoais e relativas ao nascimento, além de outros símbolos conforme a vontade do possuidor. Os estandartes boiardos tinha dois tipos; grandes e pequenos. Os grandes estandartes boiardos eram conduzidos a frente dos guerreiros em campanhas militares. Os pequenos estandartes compunham o inventário boiardo, instalados sobre as tendas boiardas. Os estandartes boiardos ( e estandartes dos povos próximos) da mesma forma eram utilizados em reuniões de embaixadas e nas negociações para troca de prisioneiros de guerra[20]

Conferir também

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  • Lista de boiardos dos grão-duques e czares de Moscou
  • Titulares
  • Patrimônio
  • Classificação da corte e dignitários
  • Mordomo palaciano
  • Boiardos armados
  • Boiardos nobres
  • Palácios únicos
  • Pequena nobreza de Okolichnaya
  • Crianças Boiardas
  • Escravos de batalha

Literatura

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  • Багалей Д. И. Boyars / / Dicionário enciclopédico de Brockhaus e Efron : em 86 volumes (82 volumes e 4 adicionais). - SPb., 1890-1907.
  • Бояре // Enciclopédia militar : [em 18 volumes] / ed. de V.F Novitsky ... [ Boiardos // enciclopédia de guerra; [v 18 t] / redação de V.F Novitsky
  • Veselovski S.B. Pesquisas sobre a história da classe dos serviçais proprietarios de terras. M : Ciência, 1969.
  • Zimin A.A: Formação da aristocracia boiarda na Rússia na segunda metade do século XV - até primeiro terço do século XVI em; M. Ciências, 1988.
  • Uspenskii. G.P. Experiência da narrativa dos antigos russos - Kharkov, 1811.
  • Sarakaev M. O. A nobreza galínia. M; 2005.
  1. Львов А. С. Лексика «Повести временных лет». — М.: Наука, 1975. — С. 213.
  2. Фасмер М. Этимологический словарь русского языка / Под. ред. О. Н. Трубачёва. — М., Прогресс, 1986. — Т. I. — С. 203.
  3. Slovník jazyka staroslověnského. — Praha, 1958. — Т. I. — C. 136.
  4. Български етимологичен речник. — София: Българската академия на науките, 1971. — Т. 1. — С. 66.
  5. Черных П. Я. Историко-этимологический словарь современного русского языка. — М.: Русский язык, 1993. — Т. 1. — С. 106.
  6. Шанский Н. М. Этимологический словарь русского языка. — М.: Московский университет, 1965. — Т. I. — Вып. 2. — С. 181—182.
  7. Цыганенко Г. П. Этимологический словарь русского языка. — К.: Радянська школа, 1989. — С. 39.
  8. Малов С. Е. Тюркизмы в языке «Слова о полку Игореве» // Известия Отделения литературы и языка АН СССР. — 1946. — Т. V. Вып. 2. — С. 137—138.
  9. Баскаков Н. А. Тюркская лексика в «Слове о полку Игореве». — М.: Наука, 1985. — С. 156.
  10. Черных П. Я. Историко-этимологический словарь современного русского языка. — М.: Русский язык, 1999. — Т. I. — С. 106.
  11. Фасмер М. Этимологический словарь русского языка / Под. ред. О. Н. Трубачёва. — М., Прогресс, 1986. — Т. I. — С. 127.
  12. [slovar.cc/enc/bse/1979711.html БОЯРЕ] (рус.), Словари, энциклопедии и справочники - бесплатно Онлайн - Slovar.cc. Дата обращения 10 ноября 2018.
  13. Клейнер Ю.А. Боярин: барин - дворянин // Восточная Европа в древности и средневековье : политические институты и верховная власть : XIX Чтения памяти члена-корреспондента АН СССР Владимира Терентьевича Пашуто, Москва, 16-18 апреля 2007 г. : материалы конференции / [редкол.: д.ист.н. Е.А. Мельникова (отв. ред.) и др.]. — Москва : Институт всеобщей истории РАН,.. — 2007. — С. 103—108.
  14. Рыбаков Б. А.. Киевская Русь и русские княжества XII—XIII вв., Москва, Наука, 1993.
  15. Рыбаков Б. А.. Киевская Русь и русские княжества XII—XIII вв., Москва, Наука, 1993.
  16. Сост. В. И. Чернопятов. Дворянское сословие Тульской губернии. Т. 12. (21). Генеалогические материалы. М. Тип: А. П. Петцмана. 1915 г. Краткий перечень чинов и должностей Руси Киевского и Московского периодов. Бояре. стр. 2 — 9.
  17. Успенский Г.П. Опыт повествования о древностях русских. — Харьков, 1811. — С. 156, 280—281.
  18. Забелин И.Е. Домашний быт русских царей в XVI и XVII столетиях. — М.: Товарищество типографии А. И. Мамонтова, 1895. — 782 с.
  19. Забелин И.Е. Домашний быт русских царей в XVI и XVII столетиях. — М.: Товарищество типографии А. И. Мамонтова, 1895. — 782 с.
  20. Котошихин