Usuário(a):Noah Oliveira/Testes

Mobiliário Urbano

editar

Mobiliário Urbano é um termo coletivo para objetos e equipamentos instalados em ruas e estradas para diversos propósitos.[1] De modo geral, são peças e equipamentos instalados em meio público, para uso dos cidadãos ou como suporte às redes urbanas fundamentais, tais como: caixas de coleta de Correios, lixeiras e coletores diversos, etc.[2]

Existem outras definições para mobiliário urbano, são elas:

 
Exemplos de mobiliários urbano em praça. Tijuca RJ.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) considera mobiliário urbano “todos os objetos, elementos e pequenas construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não, implantados mediante autorização do poder público em espaços públicos e privados." Exemplos de mobiliário de acordo com essa norma: abrigos de ônibus, acessos ao metrô, esculturas, painéis, playgrounds, cabines telefônicas, postes e fiação de luz, lixeiras, quiosques, relógios e bancos, entre outros.

Já a legislação brasileira, por meio da Lei 10.098/2000, define o termo mobiliário urbano como “conjunto de objetos presentes nas vias e espaços públicos, superpostos ou adicionados aos elementos da urbanização ou da edificação.’’ [3]

Segundo Maria Elaine Kohlsdorf (2002), conforme citado por Alana Fontenele (2014), trata o mobiliário urbano como integrante dos elementos complementares do espaço urbano, afirmando que esses elementos possuem “características de maior mobilidade e menor escala” e muitas vezes são “os principais responsáveis pela imagem dos lugares”[4] .

Para Creus (1997), conforme citado por Alana Fontenele (2014), o termo mobiliário urbano é inadequado, pois foi traduzido de uma forma demasiadamente literal do francês mobillier urban ou do inglês urban furniture, que refere-se a mobiliar e decorar a cidade. Segundo ele, a função do mobiliário urbano vai além de decorar, ou simplesmente mobiliar uma cidade, mas que eles intervém consideravelmente na qualidade de vida de seus usuários. Ele sugere o termo elementos urbanos e o define como ‘objetos que se utilizam e se integram na paisagem urbana e devem ser compreensíveis para o cidadão’. [4]

Tipos Existentes

editar

O mobiliário urbano e constituído de vários equipamentos e a maioria dos autores os agrupam em diversas classes, como função, escala e forma. A divisão do mobiliário urbano em categorias permite compreender a especificidade de cada objeto de acordo com suas características.[5] São consideradas as seguintes categorias de mobiliários:

  • Elementos decorativos - Esculturas e painéis em prédios;
  • Mobiliário de serviço - Telefones públicos, caixas de correio, latas de lixo, abrigos de ônibus, cabines policiais, banheiros públicos, fradinhos, protetores de arvores;
  • Mobiliário de lazer - Bancos de praça, mesas de jogos, projetos para idosos, projetos para crianças, projetos para atletas e jovens;
  • Mobiliário de comercialização - Bancas de jornal, quiosques, barracas de vendedor ambulante e de flores, cadeiras de engraxate, mesas para cafés e bares em áreas públicas.
  • Mobiliário de sinalização - Placas de logradouros (ruas), placas informativas, placas de transito e sinalização semafórica;
  • Mobiliário de publicidade - Outdoors e letreiros computadorizados.
  • Mobiliário emergencial - Respondem a uma necessidade especifica e urgente do usuário notadamente nos casos onde houver riscos de vida.
 
Exemplos de mobiliário Urbano, na Cidade do Rio de Janeiro.

Referências

editar
  1. Tinoco, Agata (25 de abril de 2003). «Um olhar pedestre sobre o mobiliário urbano paulistano: Itaim Bibi de 1995 a 2001». USP 
  2. Bellini, Fabio Augusto Toscano (20 de junho de 2008). «Abrigos de ônibus em São Paulo: análise da produção recente». Consultado em 8 de junho de 2018 
  3. Casa Civil (19 de dezembro de 2000). «LEI No 10.098». Planalto. Presidência da República. Consultado em 8 de junho de 2018 
  4. a b Libânio, Alana Fontenele (2014). «MOBILIÁRIO URBANO». UFMA. Consultado em 8 de junho de 2018 
  5. John, Naiana Maura; Reis, Antonio Tarcísio da Luz (11 de novembro de 2010). «PERCEPÇÃO, ESTÉTICA E USO DO MOBILIÁRIO URBANO». Gestão & Tecnologia de Projetos. 5 (2): 180–206