Usuário(a):Olivia Boretti/Beatriz Ramírez Abella

Beatriz Ramírez Abella (nascida em 1956) é uma feminista e ativista uruguaia que trabalha pelos direitos afro-uruguaios. É Educadora e Antropóloga e leciona sobre classes, etnias e gêneros. Ensina também sobre os preconceitos que envolvem todas essas questões. Ela atuou como vice-presidente da Comissão Interamericana de Mulheres de 2013-2015 e é a atual diretora do Uruguyan Instituto Nacional de las Mujeres (INMUJERES) (Instituto Nacional da Mulher).

Biografia

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Angelica Beatriz Ramírez Abella nasceu em 18 de setembro de 1956 em Montevidéu, Uruguai e completou o ensino fundamental e médio no sistema público de ensino. [1] A partir de 1972 ela se junta a grupos de jovens negros [2] e fundou os Grupos de Jóvenes de Asociación Cultural y Social Negro (ACSUN) em 1973. Ajudou a fundar também a Organización Mundo Afro (Organização Mundial Africana). [1]

Em 1988, frequentou a Escola de Serviço Social e no ano seguinte se matriculou em estudos de gênero no Grupo de Estudios sobre la Condicion de la Mujer en Uruguay (GRECMU) (Grupo de Estudos sobre a Situação da Mulher no Uruguai). Completou estudos sobre etnia e gênero no Geledés Instituto da Mulher Negra no Brasil, em1994.

Ensina antropologia na Universidade do Uruguai e é membro da Faculdade de Humanidades. Ministrou cursos sobre etnia e gênero em vários locais, dentre eles o Instituto Centro Latinoamericano de Economia Humana (CLAEH); a Associação Negra de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos no Peru em 1993; e a Iniciativa Afro-Latina e Caribenha Global em Nova York e Washington, DC. [1] E desde 2000 ela faz parte da rede de ensino do Instituto Superior de Formação Afro. [2]

Ao longo da sua carreira, Ramírez Abella trabalhou para melhorar o acesso das pessoas de ascendência africana que vivem na América Latina. Foi co-fundadora do Proyecto Social Capitanes de la Arena, (CIPFE) (Capitães Sociais da Areia) em 1988 e serviu como sua coordenadora para assistir crianças de rua e pessoas sem abrigo. Em 1992, foi co-fundadora da Rede de Mulheres Afro-Latinas e Afro-Caribenhas para melhor abordar questões que afectam as duplas minorias. Também participou em conferências, tais como a Terceira Conferência Mundial contra o Racismo, e a Intolerância Relacionada com a Xenofobia realizada em Santiago, Chile em 2000; reuniões regionais de parlamentares negros realizadas em Brasília e Costa Rica; e como membro da Delegação da Missão de Paz na Colômbia em 2002, entre muitas outras. Pesquisou preconceitos e publicou numerosos artigos em jornais e revistas tais como Fem Press e Revista de Cotidiano Mujer . [1]

Em 2005, entrou para o Instituto Nacional da Mulher do Ministério do Desenvolvimento Social e em 2009 tornou-se chefe do Instituto Nacional das Mulheres (INMUJERES). Como diretora, supervisiona os governamentais [1] que tratam da classe, etnia e gênero. [2] . Em 2012, foi eleita para servir como Vice-presidente da Comissão Interamericana de Mulheres para o mandato 213-2015. [3]

Referências

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  1. a b c d e «Beatriz Ramírez Abella» (PDF). Instituto Nacional de las Mujeres (em espanhol). Montevideo, Uruguay: Gobierno de Uruguay. Consultado em 14 de setembro de 2015  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "bio, GOB" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  2. a b c «Angelica Beatriz Ramirez Abella» (PDF). New York, New York: Hunter College. Consultado em 14 de setembro de 2015  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Hunter College bio" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  3. «Comisión Interamericana de Mujeres / Organización de Estados Americanos (CIM/OEA)» (em espanhol). Mexico City, Mexico: Inmujeres. 13 de novembro de 2012. Consultado em 14 de setembro de 2015. Arquivado do original em 1 de abril de 2014 

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