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Correias sincronizadoras ou Correias dentadas editar

Correias sincronizadoras ou correias dentadas,são correias em que o torque e a potência transmitidos para a polia não dependem do atrito para tal tarefa.Isso ocorre porque a correia dentada se encaixa nos canais da roda dentada.Esse encaixe promove uma velocidade angular constante sem deslizamento ou fluência.A transmissão por correias dentadas é feita de modo que os dentes da correia não saltem dos canais da roda dentada,por isso existe uma necessidade de uma pré-carga mínima evitando o salto dos dentes quando se da a partida ou quando se para a transmissão. Em consequência da rigidez dos cordonéis a uma imperceptível mudança no comprimento da correia ou do passo do dente.Em função disso a medida em que cada dente da correia engrena com os canais da polia o encaixe permanece até o fim do engrenamento.O perfil do dente e o passo da correia assim como o perfil do dente e o passo da polia são fabricados de maneira suave para manter uma uniformidade entre o dente e o passo da correia junto com o dente e o passo da polia,tendo um encaixe o mais uniforme possível. Em sua maioria os dentes das correias dentadas tem o perfil trapezoidal,porem para usos mais pesados o perfil do dente e modificado para se obter uma maior seção transversal de cisalhamento promovendo uma redução de tensão de cisalhamento no dente da correia.As correias dentadas tendem a operar com suavidade e silêncio e não ha variação da velocidade por ação poligonal como há em transmissão por corrente.O perfil helicoidal e bastante utilizado para usos de transmissão síncrona,para operações que exigem suavidade,silêncio e dentes mais resistentes,um exemplo disso são engrenagens com dentes helicoidais.[1]

[[Ficheiro:CorreiaDentada.png|semmoldura|centro|Funcionamento da correia dentada

Correias em “v” editar

As correias em V são utilizadas somente em transmissões em arvores paralelas,são correias em que a cada volta de operação,os cordonéis estão sujeitos a diferentes cargas trativas como flexão cíclica que é função do diâmetro da polia e uma constante componente da força centrifuga.Tais forças cíclicas em média não são nulas,sugerindo assim que a falha por fadiga tem grande probabilidade de ser uma falha para correias em V.Existe uma variação de tração que ocorre entre os cordonéis causada pela largura da correia em V em consequência do efeito cunha em um dos canais mais estreitos da polia.Em função da má distribuição não uniforme dos cordonéis,os cordonéis laterais estão submetidos a maiores cargas variáveis por cordonel do que os cordonéis internos,portanto o pico de tensão variável ocorre nos cordenéis laterais.É utilizado com frequência o fator de cordonel lateral,similar ao fator de concentração de tensões,para calcular as tensões dos cordonéis laterais em função da tensão media dos cordonéis.Assim a tensão média dos cordonéis pode ser calculável para qualquer seção da correia.[2]


CVT Cone ou CVT de Fricção editar

Neste tipo de CVT duas polias rotativas são colocadas em contato em pontos de distância variável de seus eixos de rotação.Desse modo a fricção entre as polias rotativas permite uma transferência de potência de uma polia à outra.Uma correia em V ou uma roda são utilizadas para transferir potencia entre as polias.Se posicionada a roda na extremidade do raio menor do cone condutor a marcha será lenta e de alto torque porém se a roda for posicionada na extremidade de maior raio do cone condutor,gera alta velocidade do cone conduzido e um torque menor.[3]

Valores máximos das correias em V editar

• potência de 1100 KW(~1500CV); • velocidade tangencial de 26 m/s; • relação de transmissão ideal ate 1:8; • relação de transmissão máxima 1:15; • rendimento de transmissão de 0,95 a 0,98. [4]

VDP (Variable-Diameter Pulley) editar

Consiste na adoção de duas polias com diâmetro variável,as polias são ligadas entre si por uma correia ou por algum outro tipo de acionamento mecânico. A polia principal esta ligada ao motor pelo conversor de torque,já a polia secundaria esta ligada ao sistema diferencial.Conforme uma das polias diminui de diâmetro a outra polia aumenta de diâmetro alterando a velocidade de rotação dos eixos.A relação do diâmetro entre as polias e a variação da velocidade de rotação determina a força.Consiste na adoção de duas polias com diâmetro variável,as polias são ligadas entre si por uma correia ou por algum outro tipo de acionamento mecânico. A polia principal está ligada ao motor pelo conversor de torque. já a polia secundaria está ligada ao sistema diferencial.Conforme uma das polias diminui de diâmetro a outra polia aumenta de diâmetro alterando a velocidade de rotação dos eixos.A relação do diâmetro entre as polias e a variação de velocidade de rotação determina a força transmitida para as rodas e fazendo com que o motor sempre trabalhe na rotação mais próxima do ideal.[3]

Referências

  1. Collins, Jack A. (2006) Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas. Página 636.
  2. Collins, Jack A. (2006) Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas. Página 626.
  3. a b [1] Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "teste" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  4. Melconian, Sarkis (2008) Elementos de Máquinas.Página 539.

para as rodas e fazendo com que o motor sempre trabalhe na rotação mais proxima do ideal.[1]

Referências