Usuário(a):Pinguim.terrestre/Testes

Descrição

editar

O tapiti (Silvilagus brasiliensis) é o único coelho nativo do Brasil. A espécie mede entre 21 e 40 cm de comprimento, pesando até 1,25 quilograma. É bem menor que a lebre-europeia (Lepus europaeus), com orelhas pequenas, estreitas e cauda muito reduzida. Tem coloração pardo-amarelado, mais escura no dorso e ventralmente mais clara.

Ele ocorre de Tamaluipas do Sul no México, ao longo da costa leste do México (excluindo os estados de Yucatán, Quintana Roo, Campeche), através da Guatemala, (possivelmente) El Salvador, Honduras, leste da Nicarágua, leste da Costa Rica, Panamá e através da metade norte da América do Sul (exceto em altas altitudes), incluindo Peru, Bolívia, Paraguai, norte da Argentina, e grande parte do Brasil. A distribuição na região amazônica é desconhecida. O Tapiti ocorre em altitudes que variam do nível do mar a 4.800 m.

Frequenta as bordas de florestas densas, podendo ainda ser encontrados em banhados e margens de rios. É um animal de hábitos noturnos e, durante o dia, esconde-se em buracos ou tocas que ele mesmo cava, tendo uma área de ação reduzida. Segundo o Dicionário Aurélio, no entanto, o tapiti não escava buracos, vivendo escondido em meio à vegetação. Alimenta-se de cascas, brotos e talos de muitos vegetais. O período de gestação do Tapiti é variável de acordo com a localização. Pode ser de 28 a 44 dias, de 3 a 4 vezes por ano e tem um pequeno tamanho da ninhada com média de 1 a 2 filhotes por nascimento. Os filhotes nascem pelados e cegos assim como nos coelhos domésticos. O tamanho pode variar de 25,0 a 42,0 cm e o peso médio é de 700 g a 1,25 kg.

Apesar de tratar-se de uma espécie de ocorrência frequente há pouco anos, atualmente tornou-se escassa e somente observada em áreas protegidas, onde ainda existem florestas. Faltam estudos sobre os impactos da competição entre a lebre-europeia e o tapiti por espaço, alimento, abrigo e área de reprodução. A primeira, no entanto, é uma espécie naturalmente adaptada a áreas abertas, seus filhotes são nidífugos e tem área de ação maior que os tapitis. Em muitos aspectos, estas diferenças podem assumir significados vantajosos para a espécie exótica, que tem grande capacidade de adaptação e ambiente propício com o desaparecimento das florestas para dar lugar a campos de cultura.

Referências

  Este artigo sobre lagomorfos, integrado no Projeto Mamíferos é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

[[Categoria:Sylvilagus]] [[Categoria:Mamíferos do Brasil]] [[Categoria:Mamíferos descritos em 1758]] [[Categoria:Sylvilagus]] [[Categoria:Mamíferos do Brasil]] [[Categoria:Mamíferos descritos em 1758]]